28 de mai. de 2015

Tecnologia e Educação


15 de fev. de 2014

Recuperação Atividade Prática - Módulo II

Convidei uma professora  da escola  para participar da atividade Já leciona a muito tempo nesta escola, portanto é uma pessoa bastante conhecida da comunidade escolar.


A professora Vera falou sobre:

  • bairro, 
  • comunidade quando a escola foi fundada
  • e contou sua trajetória de aluna negra a professora negra, enfatizando as dificuldades e desafios.


A turma já estava numa caminhada de trabalho sobre a temática, portanto, a visita da professora só acrescentou ao trabalho.

O que mais despertou curiosidade nos alunos foi a história pessoal da professora. Sempre que conta, ela se emociona, e alguns alunos, contagiados pela emoção, ficaram com os olhos lacrimejando. Foram muitas perguntas. Neste momento, alguns alunos relataram situações de preconceito e discriminação percebidos na sua família. Outra questão que nos chamou atenção foi o número de crianças com a pele branca que tem o avô ou avó negra.


Após o bate papo,os alunos montaram um painel com diversos materiais.


Houve dificuldades de encontrar pessoas negras nas revistas que tinha disponível para recorte. Alguns alunos se queixaram que não conseguiam encontrar, então aproveitei o momento para estimular a discussão sobre o racismo velado na nossa sociedade.





Percebe-se que o trabalho foi significativo quando entre eles continuam conversando sobre o assunto. Ao trabalharem no painel, justificavam as escolhas de cores, figuras a partir do que foi conversado, digamos que na aula formal. A produção do painel durou quase três dias. Cada um selecionou as figuras que julgava interessante, e depois foram selecionadas algumas imagens para o painel.




Produção individual da aluna:




2 de dez. de 2013

Africanidade e Dança (UNIAFRO/2013)




















 
 
 





1 de dez. de 2010

Último semestre !!!

TCC:
angústia
desafio
construção
conquista
trabalho
esforço
leitura
tempo

São muitas questões que envolvem um TCC, muitos sentimentos:
de culpa, quando não conseguia dar atenção a minha filha como desejava
de satisfação, quando percebia resultados quando me empenhava ao máximo
de alegria, por sentir que mais uma etapa da minha vida está sendo conquistada


Um TCC tem muito da gente, tem a nossa cara... 
Quando comentei com colegas da escola sobre o tema, e o título, logo disseram:
- Não podia ser diferente, ... tem tudo a ver contigo!!!

Fico feliz que tenha conseguido abordar um tema que tenho tanta paixão em lidar e discutir:
LITERATURA INFANTIL E DIVERSIDADE


A diversidade cultural presente na sala de aula pode ser ponto de partida para inúmeras aprendizagens. Este trabalho de conclusão de curso se propõe a discutir as questões etnicorraciais numa turma de educação infantil do município de Canoas, analisando a construção da identidade de crianças negras Para tanto, os conceitos de raça, etnia, diversidade, identidade e diferença são analisados a partir da perspectiva cultural, e relacionados com a minha prática docente, utilizando a literatura infantil com protagonistas negros como um importante recurso pedagógico. As evidências comprovam o efeito positivo destes artefatos na construção da identidade de crianças negras.

29 de out. de 2010

Muito bom !!!

O terceiro semestre foi um dos melhores. Devido a minha formação inicial, gosto de atividades que trabalhem com o corpo, e neste semestre foi muito prazeroso estudar
Artes visuais
Literatura infantil
Ludicidade
Música na escola
Teatro

Fiz a seguinte postagem
http://ivanizehonorato.blogspot.com/2007/10/qual-o-lugar-do-corpo-no-aprender.html

Quando a criança entra na escola, a linguagem corporal que antes era tão usada, é substituída bruscamente pela verbal. A criança, que até então necessitava da linguagem corporal para se comunicar com o outro e entender a si próprio, precisa se adaptar ao novo sistema.
Todas experiências e construções da criança iniciam a partir de sua estrutura corporal. É através do corpo que a criança estabelece relações com o outro e com o mundo. A medida em que a criança vai percebendo e conhecendo o mundo a partir do seu contato corporal, percebe também que possui um corpo, capaz de movimentar e sentir. A construção desse corpo realiza-se através dos seus próprios movimentos, de suas descobertas e da superação dos seus próprios limites.


Fazendo o estágio na Educação Infantil é possível fazer muitas relações com as disciplinas deste semestre.
primeiramente com a literatura. Todo trabalho realizado no estágio foi usada a literatura infantil como principal recurso pedagógico. Entre tantas possibilidades de aprendizagens, recebe destaque a forma como a literatura contribui na construção da identidade da criança, colaborando na resolução dos conflitos pessoais e melhorando as relações. Na educação infantil, praticamente todos os momentos são lúdicos, as atividades são planejadas a partir da percepção lúdica. Não apenas o brincar pelo brincar, mas com a intenção do aprender, relacionando com o imaginário infantil.
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26 de out. de 2010

Espaço das tecnologias na minha vida ...

A partir dos primeiros semestres aproximei-me mais do uso das tecnologias ... Sempre fui muito curiosa, e a experiência com blogs, vivenciada mais intensamente na interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade- Abordagem Sociocultural e Antropológica e TIC's,  me fez pensar nas múltiplas possibilidades deste trabalho com crianças.

As atividades de TIC eram como passatempo, ao mesmo tempo que me sentia cobrada, me divertia com os trabalhos!
Cada atividade era um desafio !!! 

No início do curso, postei:
Vou confessar...
Achei que ía ser mais simples...Mas estou gostando muito... aprendendo coisas novas!!!
Novos desafios...E é isso que motiva!!!
E o fato de ter que registrar impressões sobre cada atividade nos faz refletir... sobre práticas, tecnologias, novas possibilidades...

A cada atividade que realizo me surpreendo com a tecnologia... Quem de nós, há alguns anos atrás, poderia se imaginar estudando virtualmente??? E com tantos recursos como neste programa???

É..."assim caminha a humanidade!!!

Essa postagem é antiga, mas parece nova. O tempo passou, o cansaço chega, ... mas a moivação continua!!! 


Aprendizagens ...

Ao tomar conhecimento do vestibular do Curso de Pedagogia à Distância logo me interessei em participar. Meses atrás havia sido chamada para assumir o cargo de professora na rede municipal de Porto Alegre. Depois de fazer todos os teste, e exames,no dia de assinar a posse, não pude assumir devido a minha formação. Desde essa época, decidi que faria um curso de Pedagogia, e não perderia outra chance de entrar na rede municipal de Porto Alegre, depois que estivesse formada em pedagogia.

Em seguida surgiu a oportunidade de realizar o vestibular. Não pensei duas vezes antes de decidir em fazer a inscrição. Até porquê, antes de conhecer o edital do concurso e a proposta do curso, acreditava que uma graduação a distância:
·         Seria muito fácil;
·         Terminaria em menos de três anos;
·         Seria dado uma lista de trabalho para ser entregue ao final de dois ou três meses;
·         Não haveria trabalhos em grupo, nem envolvimento.

Por já ser graduada, e pós graduada, imaginei que não teria dificuldades em dar conta das atividades. Por já iniciar o curso com estes preconceitos, estava pouco aberta a aprendizagem.

Ainda no primeiro semestre pude constatar que estava errada, e que, felizmente, tinha muito a aprender.

Ganhei muito com minha entrada nesse curso:
·         Reconheci a importância da tecnologia na educação,e na minha vida pessoal, não me imagino passar um dia sem ler meus e mails, mensagens;
·         Ampliei conhecimento sobre educação;
·         Estou aprendendo a refletir e avaliar  minha prática;
·         Ainda estou aprendendo a me organizar no tempo;
·         Aprendi muito com colegas virtuais;
·           Renovei amizades e fiz outras novas;


Essas foram algumas aprendizagens que hoje, no último semestre semestre, posso fazer, e que me permiti fazer. Estar disposto a aprender é o primeiro passo.

21 de jun. de 2010

A ilha

Antes os encontros eram apenas para fazer os trabalhos, hoje, encontros para celebrar a amizade que se firmou a partir do PEAD.
Estávamos reunidas no sábado a noite, comendo lasanha e conversando sobre a morte do Saramago e algumas de suas obras!!! ... Acredite !!! Na conversa, lembrávamos de um dos primeiros trabalhos feitos no PEAD, sobre o Conto da Ilha Desconhecida, deste autor. Visitei o blog antigo com a postagem O Conto da Ilha Desconhecida para ver o que havia escrito naquela época.

A postagem refere-se a uma reflexão pessoal, e mesmo tendo passado quase 4 anos, não estou muito longe de como me descrevi como professora, ainda no primeiro semestre. Desde o início do curso pecebe-se uma coerência na exigência das atividades: compreender a teoria, através da nossa prática, este exercício colabora na nossa avaliação pessoal, possibilitando um "refazer" diferente e melhor!

Destaco uma frase do conto:
“...todas as ilhas mesmo as conhecidas, são desconhecidas enquanto não desembarcamos nelas...”
E a relaciono com o estágio curricular:

Ao iniciar o estágio, com minha experiência docente de 14 anos, não imaginei ser surpreendida, nem que enfrentaria alguma dificuldade. Quando desembarquei numa ilha desconhecida, achando que seria a mesma experiência que outras ilhas, desconsiderei que cada turma é uma turma, com suas peculiaridades e características próprias que lhe fazem ser o que é!

Agradeço a colega, amiga e diretora da escola que estagiei pela confiança e apoio neste estágio!
Um obrigado mais que especial a professora titular, a Nedi, uma professora e tanto, que mais "parece uma estagiária", sempre disposta a me ajudar!!!

Quando eu crescer quero ser como ela !!!

14 de jun. de 2010

Cinderela negra

Durante 9 semanas desenvolvi no Estágio Curricular o Projeto: Viva as Diferenças, que tinha como objetivo

Conhecer e valorizar, através da ludicidade, a história e cultura afro brasileira.

Nesse período, foram feitas inúmeras atividades envolvendo os temas DIVERSIDADE e CONTRIBUIÇÕES DOS NEGROS
NA NOSSA CULTURA.

Percebi participação e aprendizagem em todas atividades propostas. Na última semana, os alunos ensaiaram com a professora titular um teatro a partir da história O carteiro chegou, para apresentar na escola. Tal texto envolvia diversos personagens dos contos de fada, entre eles, a Cinderela. A professora titular escolheu os personagens, e a B. (uma menina negra) foi escolhida para ser a Cinderela. Uma outra aluna, também desejando este papel, questionou: ela não pode ser a Cinderela, ela é negra!

Na mesma hora falei que qualquer pessoa poderia interpretar qualquer papel, e que todos tinham direitos iguais. Antes de seguir com meu discurso fiquei pensando: o questionamento da aluna até pode ser cabível, pois por toda sua vida conheceu livros que representam a Cinderela como uma moça bonita, magra e loira; do que adiantou trabalhar essa temática, se ao final das 9 semanas ouvi um comentário preconceituoso? Ops .... será que foi um comentário preconceituoso? Trabalhar a lei 10639 na sala de aula não é tarefa fácil. É muito mais que propor atividades de conhecimento da herança negra na nossa cultura.

É estar atento aos olhares, às falas, aos comentários (com ou sem intenção racista), é interferir de forma objetiva e clara quando o aluno diz que menina bonita precisa ser loira, que cinderela não pode ser negra ou pede um lápis cor de pele. A criança aprende aquilo vive, o preconceito não nasce da criança, mas é uma construção histórica social, passado pelos pais, e demais adultos queela convive.

4 de jun. de 2010

Ensaiando o TCC


A idéia é relacionar TCC e estágio curricular ...
Confesso que para mim não vai ser difícil ter algo a pesquisar a partir deste estágio. algumas questões me chamaram atenção:

Autonomia: O que fazemos com a autonomia da criança que chega no 1º ano do ensino fundamental?

Projetos de trabalho: Trabalhar o mesmo tema sempre. Tem validade?

Lei 10. 639: trabalhar sobre africanidade e as contribuições do negro na nossa cultura é garantia de ruptura de preconceitos?

Homossexualidade na educação infantil:

31 de mai. de 2010

Políticas Públicas e Educação

Discutir sobre políticas públicas no nosso país é sempre uma questão delicada. Cansados de ver e ouvir tantas barbaridades feitas com o dinheiro público, a crença na melhoria do país através das políticas públicas nos causa muitas descrenças. Esse investimento é fundamental para a diminuição das desigualdades sociais no Brasil.

E acredito que a educação seja a base para tudo!

As desigualdades, também presentes na educação, refletem o tipo de sociedade que tem se constituído nosso país, onde o fator econômico ainda é determinante: quem tem mais, investe mais!

O bom funcionamento da escola pública, no que diz respeito a manutenção e aspectos físicos, depende da boa vontade da comunidade, e principalmente de políticas públicas que supram de fato suas principais necessidades. Cada governo elege prioridades para investimento, nem sempre a educação está em primeiro lugar. A atual administração do município de Canoas delega a comunidade a escolha do principal investimento a ser realizado na região. Chama-se Orçamento Participativo.

A mobilização e participação da comunidade é determinante para a escolha da demanda. Nas últimas semanas na EMEI Recanto do Filhote não se falava em outro assunto: pedido de ampliação da escola na assembléia do OP. Toda a comunidade estava mobilizada: as famílias querem mais vagas para as suas crianças, os alunos querem outras possibilidades de espaços pedagógicos, as merendeiras querem o refeitório, a diretora quer dar conta da imensa lista de espera, as professoras querem ver a escola crescer ... Interesses diferentes em busca de um mesmo sonho. Foi essa vontade de mudança que tornou histórica a assembléia da região: a maior votação do município!!! Com 325 votos, a escola ganha a ampliação !!!

http://www.canoas.rs.gov.br/Site/Noticias/Noticia.asp?notId=9591


Parabéns a toda comunidade !!!

24 de mai. de 2010

Mídia e educação


Cada vez mais a tecnologia faz parte do dia a dia da sociedade, independente da classe social. Quanto maior a renda familiar, maior o acesso a diferentes equipamentos tenológicos, mas não impede que crianças e jovens da periferia manipulem um aparelho celular com múltiplas funções.

O mundo em que vivemos, cada vez mais globalizado e com a informação a um clique, requer mudanças em todos os aspectos. A educação, aos poucos, vem se adequando a essa modernidade. Pois os alunos que chegam às salas de aula estão cada vez mais dinâmicos, e exigem um outro tipo de aula, diferente das que tivemos quando estávamos na escola.

Estou realizando a disciplina eletiva Mídias e Educação, ainda está bem no início, mas muito interessante para pensar sobre o assunto, principalmente quanto a acessibilidade às mídias.
Quando escuto este termo, refiro-me logo ao computador, e uso da internet. Mas esse termo é muito mais amplo.

Realizo estágio numa escola em que os recursos tecnológicos são bem precários. A escola conta apenas com rádio, televisão e aparelho de DVD. É possível fazer um bom trabalho com esses materiais, mas seria muito mais rico se pudéssemos contar com o uso do data show, ao invés de imprimir as páginas de um livro em casa.

A fim de atender essas expectativas, a tecnologia pode ser uma grande ferramenta, que além de dinamizar o processo ensino aprendizagem, instiga a curiosidade e resgata o prazer de aprender. Entre ler num livro sobre a Revolução Farroupilha é muito mais atraente ver imagens, ou assistir a um vídeo, ou buscar a informação que deseja sobre o tema na internet.

Literatura Infantil


A sociedade brasileira é formada por diferentes grupos étnicos. A diversidade presente na sala de aula é um recorte da nossa sociedade, formada por diferentes culturas e grupos étnicos.


A escola é mais um espaço sociocultural, em que se estabelecem diferentes relações, por isso é mais do que urgente a necessidade de discutir como se dá o respeito e a valorização dessas diferenças que "invadem” nossa sala-de-aula.


Ao longo da história do Brasil o negro foi marcado pela discriminação e racismo, tendo seus direitos desrespeitados. A cultura racista presente na sociedade, chega às salas de aula causando embaraços, constrangimento e baixa estima em alunos negros.

Pois muitas vezes são discriminados por terem a pele mais escura, o cabelo mais crespo, são chamados por apelidos pejorativos, não se identificam com personagens da literatura infantil, nem com as bonecas que estão na sala.


O problema racial no cotidiano escolar revela um Brasil que ainda é racista e preconceituoso. Trabalhar a partir da diversidade implica em estimular o aluno a (re) conhecer a sua identidade, para que possa compreender e respeitar as diferenças.
Pensando nisso, tenho feito um esforço grande para adquirir livros que apresentem personagens negros.


Este tipo de literatura ainda não é muito comum, as crianças se surpreendem, pois é diferente. Estão acostumados com fadas brancas, princesas loiras, meninas com pele clara.


As imagens que ilustram esta postagem são as capas dos livros que utilizei com meus alunos da Educação Infantil. Faz algum tempo que tenho me preocupado com essa questão, e tenho pesquisado tal literatura. Não é muito fácil de encontrar. E quando encontra-se, são caros, mas é um investimento que vale a pena.

Entre todos livros apresentados, eles só conheciam a história Menina Bonita do Laço de Fita, e mesmo já conhecendo a história contei mais do que uma vez, e ainda assistiram ao desenho da história do Projeto A Cor da Cultura.


Neste período do estágio, tenho visitado postagens antigas. Tem uma sobre a LITERATURA INFANTIL que expressa minha paixão por esta área.
Sempre gostei muito de trabalhar com contação de história, acredito que através de personagens fictícios, conflitos, histórias felizes e tristes, nossos alunos possam desenvolver-se e aprender, além da moral da história, a resolver situações do dia-a-dia, pois fazem relações, comparam, e desejam finais como os das história que ouvem.




Portfólio de Aprendizagens

O Portfólio de Aprendizagens documenta o seu percurso pessoal de aprendizagens durante o Eixo e o Curso. É com base nesses registros que você construirá as reflexões-sínteses e a apresentação oral para o Workshop de Avaliação. O registro sistemático qualifica, facilita e agiliza o trabalho de auto-avaliação e avaliação das aprendizagens.

As postagens favorecem a avaliação e para isso acontecer elas devem ser densas em conteúdo e análise. Lembrem que as postagens serão importantes se elas contemplarem argumentação forte e evidências concretas, buscadas na vida profissional, pessoal ou estudantil.


(Equipe do Seminário Integrador.)