11 de dez. de 2009

LIBRAS


Esta inderdisciplina foi bastante desafiadora!

por não conviver com esta realidade, senti dificiculdades de interpretar os diálogos, que exigiam bastante atenção. A partir dos vídeos dos diálogos aprendi a valorizar muito essa habilidade de comunicar-se com as mãos. São outras percepções que o corpo permite desenvolver a partir da necessodade. Conhecer sobre a cultura surda foi bastante importante, pois ainda não havia me interessado por essa área. Ainda não tive nenhum aluno surdo, mas se caso tuver, terei que buscar auxílio para estabelecer um mínimo de comunicação.

Linguagem e Educação


Mais uma interdisciplina que contribuiu muito na minha adaptação a nova escola... Parece que as reflexões feitas nos trabalhos, se encaixavam direitinho na minha turma nova !

Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito? Que diferenciações podem ocorrer em relação à fala ou à escrita?

No período que precisei realizar uma sondagem para conhecer minha turma, e assim traçar metas e planejar a partir daquela realidade, percebi que estes alunos possuíam muitas dificuldades na escrita, e na organização textual. Escritas como: vezinquando (de vez em quando) derepente (de repente) vc (você)
Refletem que a linguagem oral ou escrita é bastante variável, ora se adequando às diversas situações por quais passamos, ora se adequando aos grupos sociais aos quais participamos. Com o uso da internet e mensagens via celular, acabou gerando outro tipo de código para se comunicar. A rapidez da digitação nos “bate-papos” faz com que os indivíduos se apropriem de siglas ou símbolos, ressignificando a linguagem.
Por que a autora afirma que a escola, sendo a mais importante agência de letramento, não se preocupa com o letramento social e sim apenas com um tipo de letramento, o escolar?
Trabalhei com os alunos os diferentes gêneros textuais, a escrita e a reescrita de suas produções. Obtive poucos avanços, porque temos uma lista de conteúdos a vencer até o final do ano. Mas, mesmo trabalhando com gramática, associei este conteúdo aos textos. Por exemplo: no primeiro semestre, com outra professora, os alunos aprenderam sobre substantivos. Ao revisar este conteúdo com eles, percebi que conseguiam realizar uma atividade de forma fragmentada, mas quando necessitavam identificar um substantivo (próprio ou comum) num texto, apresentavam dificuldades.
Assim como para atividades de interpretação de texto, pois ainda querem copiar a resposta do texto, sem pensar, por isso copiam qualquer trecho do texto que tenha semelhança com a pergunta.
O grande desafio do sujeito letrado, de acordo com estudos de Magda Soares, é a utilização da escrita com produção de sentido e significativa. Apresentar o mundo letrado aos alunos, não significa apenas ensinar o alfabeto com técnicas e métodos diferentes. É preciso que o aluno perceba a importância destes códigos no dia-a-dia, nas práticas sociais de leitura e escrita.

De acordo com Kleiman, “Pode-se afirmar que a escola, a mais importante das agências de letramento, preocupa-se, não com o letramento, prática social, mas com apenas um tipo de prática de letramento, a alfabetização, o processo de aquisição de códigos (alfabético, numérico), processo ge¬ralmente concebido em termos de uma competência indi¬vidual necessária para o sucesso e promoção na escola. Já outras agências de letramento, como a família, a igreja, a rua como lugar de trabalho, mostram orientações de le¬tramento muito diferentes. (p.2)”

O planejamento solicitado na interdisciplina surgiu a partir desta realidade: além das dificuldades de escrita, não apenas na grafia das palavras, mas também na clareza de idéias, vejo que há muitos conflitos a partir das diferenças. Não há respeito nem consideração com o colega que negro, gordo, que tem um nome diferente, ou que usa certo tipo de roupa. Os apelidos, as brigas devido ás brincadeiras de mau gosto, são constantes. Essas brigas constantes também impedem que se concentrem numa atividade, ou emitam uma opinião, ou façam perguntas sobre algum trabalho, pois normalmente alguém faz uma piada da situação, ou do aluno em questão. Por isso escolhi trabalhar com a história de Ruth Rocha, Romeu e Julieta.
Quanto a integração e respeito para com o outro, obtive alguns resultados. Mas a escrita continua sendo o grande desafio, principalmente nessa fase do ano, que é preciso pensar em aprovar ou reprovar.

Educação de Jovens e Adultos


Conhecer a realidade

Essa foi uma das minhas conclusões após a pesquisa de campo!

A escola pesquisada é a escola que trabalho durante o dia, e ao visitar as turmas a noite, tive a oportunidade de rever muitos alunos que não concluíram o ensino fundamental regular, e sem me preocupar com provas, conteúdos,... pude "bater um pao" com esses jovens e conhecer um pouco mais sobre suas vidas, por quais motivos pararam de estudar, ou porque voltaram para a escola depois de um certo tempo.

Me surpreendi com o grupo de professores da EJA, que não havia feito esse tipo de trabalho, não me refiro apenas a uma pesquisa socio antropológica, mas de um "bate papo" com seus alunos para descobrir seus gostos, desejos e interesses.

Talvez esse seja um dos motivos da evasão dos alunos de EJA.
Professores e alunos não se entendem, tem expectativas diferentes de um e outro.

Didática, Planejamento, Avaliação (Recuperação)


Esta interdisciplina contribuiu muito no meu trabalho...

Lembro das atividades do início semestre que a partir do texto Planejamento: em busca de caminhos, tive que relacionar com a minha prática:

" Sim. Há uma grande diferença no meu planejamento enquanto “normalista”, e na minha prática atual. Lembro que quando fiz estágio, no auge do construtivismo, haviam muitas dúvidas, mas a professora orientadora era firme nas exigências, sem explicar muito, e hoje, lembrando de algumas coisas, chega até ser engraçado. (...) Que bom que evoluímos, e podemos olhar para o passado e reavaliar tudo o que fazíamos. Hoje em dia, o planejamento é feito a partir de outras necessidades"

Em agosto, como descrito em outra postagem, fui chamada para assumir a Rede Municipal de Porto Alegre Já estava trabalhando numa mesma escola há 14 anos... Além do vínculo que se forma com os alunos, aprendi a conhecer essa realidade muito bem, o que me facilitou o planejamento, o "domínio de turma", e o respeito conquistado ao longo desses anos.

Na verdade assinei a posse em agosto, mas devido a gripe A, e eu estar gestante (outra novidade do semestre!) assumi a turma no início de outubro. Bom ... de agosto a outubro, produzi material para hora do conto, separei textos para serem trabalhados, escolhi atividades diferentes,... Fiz tudo isso sem conhecer a turma, sem conhecer a realidade que iria atuar... Contando com a minha experiência de 14 anos, montei até projetos para atuar com a turma!

Sem considerar que ... os temas desenvolvidos relacionam-se diretamente com o interesse e realidade da criança, que também possibilita a entrada de temas relacionados ao dia-a-dia no currículo, como temas ambientais, sociais, culturais, entre outros. Assim, a aprendizagem construída através dessa forma de organização promove uma melhor contextualização dos conteúdos estudados, e posicionamento crítico frente à realidade que se vive.

Quando iniciei na escola... Apliquei uma dinâmica de integração que era necessário o toque! Que confusão ! Insisti por um tempo na atividade, mas tive que desistir! A turma muito agitada, com alunos fora da idade, tiveram várias professoras antes da minha chegada! Precisei construir e reconstruir o planejamento que eu achava que já estava pronto!

Ainda no início do semestre, num dos trabalhos da interdisciplina, havia uma questão:

Elabore cinco perguntas que você considera importantes para fundamentar o planejamento de ensino.

Respondi com muita segurança:


• 1)O que meus alunos já sabem?
• 2) O que é importante ensinar?
• 3) Como cada aluno consegue aprender melhor?
• 4) Quais recursos e/ou metodologia será necessário utilizar como facilitador da aprendizagem?
• 5)Atingi meus objetivos?

Respondi, mas não as apliquei, inicialmente, na prática. depois da primeira semana, precisei reformular todo o planejamento. Já conhecendo um pouco mais a turma, precisei sondar seus conhecimentos, e rever os planos.

Nessa nova experiência em que precisei a uma estrutura de ensino diferente (ciclos) me senti como se estivesse no estágio do magistério: insegura, frustrada algumas vezes, mas feliz com pequenas conquistas. Passados dois meses de trabalho nessa turma, estamos ainda contruindo vínculo, mas há melhoras ... Como descrevi no trabalho a partir da elitura sobre Pedagogia de Projetos:

Professores e alunos têm a oportunidade de trocar papéis, sendo responsáveis pela aprendizagem, e todos aprendem, pois, segundo Hernandez:, “não podem esperar passivamente que o professor tenha todas as respostas e lhes ofereça todas as soluções, especialmente porque, como já foi dito, o educador é um facilitador e, com freqüência, um estudante a mais.”

9 de dez. de 2009

Este semestre...

Algumas questões pessoais e importantes me impediram de me dedicar 100% ao PEAD...Adicionar imagem
Este semestre tive algumas surpresas positivas: a gravidez: que me deixou os primeiros 3 meses meses e meio muito indisposta... enjoando e dormindo muito! novo cargo: com uma turminha de deixar os cabelos em pé! Mais uma vez não consegui dar conta de todos trabalhos, principalmente os individuais! Como teve muitos trabalhos em grupo, acabei me dedicando mais a estes trabalhos. Pois uma vez que me comprometi com minhas colegas e amigas, não poderia deixá-las na mão!

Inclusive a amizade construída ao longo desses anos no PEAD
é muito importante, principalmente porque podemos contar umas com as outras!

26 de out. de 2009

Experiência com Pedagogia de Projetos

Por experiência própria, percebo que ao trabalhar com Educação Infantil, os projetos são mais incentivados, e é possível explorar mais, envolvendo a participação da turma, pais, comunidade e diferentes recursos, embora as crianças dessa faixa etária sejam menos autônomas. Quando trabalhei através de projetos em turmas de 1ª série, não obtive muito sucesso. Pois havia uma preocupação muito grande com as questões relacionadas à alfabetização e construção número. Talvez na época, logo que iniciei nessa proposta, tivesse pouco conhecimento do assunto. Hoje reconheço que era possível unir os dois objetivos de forma muito prazerosa: alfabetização através da pedagogia de projetos.

25 de out. de 2009

EJA x realidade

Analisar a alfabetização a partir da perspectiva política cultural pressupõe relacionar aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos para compreensão da escolarização contemporânea, caracterizada por uma infinidade de linguagens, conflitos e relações de poder. Alfabetização como forma de política cultural possibilita a construção do conhecimento na troca entre alunos, e professor, a partir das diferentes vivências sócio culturais, tornando significativa a aprendizagem. Nessa relação, o conhecimento é produzido através da interação, e não repassado. O professor não é o detentor da sabedoria, ele facilita as trocas, tornando o conteúdo importante para os que aprendem. Partindo desse ponto de vista, é importante que o professor conheça a realidade dos alunos, como pensam, vivem e organizam, sem desprezar o que sabem apresentar o novo, colocando em discussão, oportunizando a troca de opiniões e saberes.

Mais uma vez se torna importante conhecer a realidade dos alunos!

Trabalhei com EJA por 3 anos, e a questão facilitadora foi que grande parte dos jovens foram meus alunos nas séries iniciais do ensino fundamental. Então eu sabia a história de muitos, porque pararam de estudar, e porque estavam retornando!

Numa turma de EJA há muitos alunos, com objetivos diferentes. O planejamento, embora seja difícil adequar a cada expectativa do aluno, deve ser diversificado. Mas acredito que a avaliação tenha que dar conta dessas diferenças!

Conhecer a realidade

Na última aula presencial de didática, fomos desafiadas a pensar como seria uma escola construída em outro planeta, então deveríamos anotar tudo que seria possível construir. Nosso grupo chegou a conclusão que essa seria uma tarefa muito complicada, pois não tinhamos as informações desse outro planeta, tais como:

  • Qual o objetivo desses seres com uma escola?
  • Como se organizam socialmente?
  • O que esperam dessa escola?
  • Quem irá frequentar?

Já é difícil planejar uma aula sem conhecer a turma, imagina planejar uma escola !!!

23 de out. de 2009

Planejamento


No início do semestre fizemos um trabalho da disciplina de didática que tinha como objetivos:

Refletir sobre o papel e a importância do planejamento escolar;
• Analisar etapas do planejamento pedagógico;
• Relacionar as discussões teóricas com as práticas docentes cotidianas.

Na turma que iniciei no início do semestre, tive muitas dificuldades de adequar meu planejamento a turma, pois sem conhcê-los, parte do que planejava não dava conta,m pois eles são muito agitados, e apresentam muitas dificuldades na leitura e escrita, embora estejam na 4ª série. Além disso, eu sou a 3ª professora deles, sem contar com as professoras substitutas.

Conhecer a realidade da turma é fundamental para o bom planejamento!
Fiz bons planos antes de conhecê-los, mas não obtive sucesso!
posso afirmar que agora as coisas estão bem melhores, lém do vínculo que estamos criando, percebo os temas que têm interesse, suas dificuldades e expectativas.

Lembro que quando fiz estágio, no auge do construtivismo, haviam muitas dúvidas, mas a professora orientadora era firme nas exigências, sem explicar muito, e hoje, lembrando de algumas coisas, chega até ser engraçado. Uma das exigências era apresentar o tema gerador todos os dias de forma criativa: nos primeiros dias funcionava, nos últimos meses, faltava criatividade, pois tinha o cuidado para não repetir a dinâmica. O planejamento era feito apenas para agradar a professora orientadora do estágio. O plano de aula era um roteiro burocrático, as mesmas palavras e expressões para iniciar os textos, assim como a autora descreve.

22 de out. de 2009

Retomando...


Muitas novidades no semestre, acabei desviando o foco !!!
Estou de volta às postagens !!!

30 de ago. de 2009

Expectativas do semestre...

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente".

Carlos Drummond de Andrade


Cada início de ano, ou semestre, é a possibilidade que temos de programar menos erros, e acertar mais !!! Nesse reinício as expectativas, obviamente, são sempre positivas. Então, nesse 7º semestre

Quero ...
  • entregar atividades dentro dos prazos;
  • fazer trabalhos com qualidade;
  • ler na íntegra todos os textos;
  • participar ativamente de todos fóruns;
  • ler todos e mails das colegas;
  • responder os e mail de confirmação de recebimento;
  • discutir em grupo todos trabalhos;
  • buscar no pólo os textos, livros e filmes solicitados;
  • relacionar a toda a teoria com a prática, de modo que venha qualificar meu trabalho;
  • postar semanalmente neste blog;
  • não necessitar faltar nas aulas presenciais;
  • aprender muito com todas interdisciplinas;
  • satisfazer minha curiosidade com a disciplina de Libras;

Muitas expectativas !!!


23 de ago. de 2009

Início do 7º semestre ...

O último semestre foi mesmo aos trancos e barrancos...
Desanimada para realizar atividades, elas foram se acumulando ...
Mas enfim... o semestre passou, e ficou a promessa que o próximo será diferente !!!

Inicio o semestre com boas notícias:
Estou gravidíssima...
E tomei posse como professora da rede municipal de Porto Alegre

9 de jul. de 2009

PA * Mapa Conceitual


Meu primeiro ensaio de mapa conceitual postado no wiki do grupo no final do mês de junho:

Qustão norteadora: Como a lei 10 639 está sendo implementada em nossas escolas?



Desta vez, consegui utilizar melhor os recursos do programa Cmap Tools.

8 de jul. de 2009

Como eu me vejo (com complementação)

Esta atividade foi reescrita conforme solicitação da tutora, que fez o seguinte comentário:
"adorei este ensaio de mosaico de fotos belíssimas.As informações sobre a sua descendências poderiam ter mais detalhes,como a sua formação étnica.Aguardo uma complementação.Bjs. "





Como eu me vejo


Filha, neta e bisneta de família negra,
Carrego comigo a herança marcada
Na pele, no cabelo, nos traços do rosto,
Na cultura, nos costumes.
Contam os mais velhos que antes tudo era difícil:
A conquista da confiança, os estudos, o trabalho, a sobrevivência.
Talvez por isso, a aposta e o incentivo nos meus estudos.
Toda minha família cultua a religiosidade africana,
Estudante de “escola de irmãs”
Aprendi desde cedo que o importante
Eram os 10 mandamentos,
A missa aos domingos,
Os 7 sacramentos.
E que o resto não prestava!
Hoje tenho uma percepção diferente:
Independente da crença,
É preciso conhecer e valorizar toda a história e toda cultura.
Meu sobrenome não conta minha origem como o de tantos outros:
Diz minha avó que ele foi roubado, copiado pelo meu bisavô.
Tenho muitos planos,
Sonho alto, tiro os pés do chão,
Penso, reflito,e consigo encostar a ponta do pé de novo
Espuleta, criança aos 33
Minha pele escura não deixa transparecer a idade,
Cabelo quimicamente menos enrolado,
Nariz chato,
Canela grossa (diziam os mais velhos: preguiçosa!)
Não uso brinco, pulseira, colar, maquiagem
Outras características me fazem ser mulher:
Vaidade, sinceridade, lealdade
Filha única, de pais separados
Parecida fisicamente com meu pai,
Temperamento da minha mãe
Amiga, companheira, parceira
Gosto de movimento, corpo, dança, expressão, arte
Persistente para umas coisas
E preguiçosa para outras
Alegre, sorridente, feliz da vida
O sorriso mostra isso!
Ao mesmo tempo
Cansada,
De saco cheio para a mesmice
As olheiras mostram isso!
Esperançosa com o futuro: filhos, formatura, felicidade!
Olhar para dentro não é uma tarefa muito fácil, por mais simples que seja a observação!

Síntese do Portfólio

Mais um semestre terminando: finalmente !!!
Agora só falta a apresentação da síntese, e aguardar as atividades de recuperação das interdisciplinas.
Esse semestre faltou interesse disposição para realizar todas atividades ... Que dificuldade!!! E nem menciono a questão tempo...
Fiz poucas postagens no blog, por isso na hora de escolher a postagem que realmente representasse as minhas aprendizagens... Nossa !!!... Que difícil !!!
Quase respondi como a menina do filme "Entre os muros da escola": - Não aprendi nada!!!

Mas daí, pensando, refletindo, analisando, comparando, relacionando ... Citei a postagem "Como me vejo"...

Mas tenho esperança que no próximo, será diferente!!!

6 de jul. de 2009

Entre os muros da Escola

A Síntese do Portfólio final foi feita a partir do filme Entre os muros da escola, que embora retrate o cotidiano de uma escola francesa apresenta muitas semelhanças com a nossa realidade. Mostra relações permeadas de conflitos predominantemente étnicos e sociais entre alunos, professores e direção. Os adolescentes caracterizados no filme poderiam ser de São Leopoldo, Canoas, Novo Hamburgo, Rio de Janeiro,... e até da França! Pois alunos rebeldes, frustrações, aulas sem significado, autoritarismo, acontecem e estão em qualquer lugar.
Inclusive na minha escola que diariamente cenas do filme acontecem na vida real, deixando os professores quase loucos... alguns trocam de escola, outros se exoneram,...e outros permanecem... Há quase 14 anos !!!
E a cada dia passo por uma experiência nova, sendo muitas vezes surpreendida... Dá pra acreditar?!
E é no dia a dia, a cada situação, que se constrói as aprendizagens... Infelizmente não existe um livro de receitas prontas, embora eu tanto quisesse encontrá-lo !!!
Por muito tempo minha escola já foi rotulada por ser uma das mais violentas da cidade, e ano passado alguns acontecimentos chegaram aos jornais:

A cultura escolar sendo imposta através das regras rígidas, sem construção das mesmas pelos alunos, provoca várias discussões e questionamentos, muitas vezes sem respostas. O professor tenta trabalhar um conteúdo que não tem significado para eles, como por exemplo a literatura francesa, pois grande parte dos alunos vem de outros lugares. A história, a origem étnica e a identidade dos alunos não são consideradas no planejamento das aulas.


O filme nos ajuda a refletir sobre nossas práticas e sobre o sistema educacional em geral, pois apresenta a realidade de grande parte das instituições públicas, principalmente no nosso país. A grande queixa recai sobre as famílias, sobre a falta de limites, sobre os jovens de hoje em dia. Um dos grandes erros dos docentes é considerar que todos os alunos são iguais, que todos aprendem da mesma forma. Infelizmente, grande parte dos professores tem essa expectativa quanto a sua turma: trabalha na mesma forma sem considerar a heterogeneidade, e as diferentes formas de aprendizagem.

20 de jun. de 2009

Aos trancos e barrancos...


É assim que estou... e me sinto...


Quase final do semestre, e ainda não consegui me organizar neste semestre: trabalhos atrasados, desânimo em realizá-los, sem tempo para fazer as leituras,... Está bem difícil!


Sempre tive um problema com a questão "tempo",... Mas acredito que tive progressos até o 5º semestre; e, embora postasse alguns trabalhos com atraso, sempre sabia ao certo os prazos, o tema a ser tratado, as leituras a serem feitas, o questionamento a ser respondido. Muitas vezes iniciava o trabalho, e durante as semanas sempre ía complementando. E quando postava algum com atraso, era porque achava que ainda não estva bom, ou ainda necessitava reler o texto para complementá-lo.
Esse semestre sinto diferente: não estou dando conta dos prazos, e não consigo me concentrar nas leituras, muito menos no que realmente é para fazer.
Costumava sempre trocar o "template" deste blog, reorganizar os acessórios, postar quase que semanalmente... Mas nem pro blog tenho encontrado vontade!
Falta pouco, eu sei... Não vejo a hora de terminar este semestre e começar o próximo com o pé direito, por que agora parece que não consigo acertar o passo.
Bom... Hoje iniciei o texto sobre a reflexão do trabalho feito com uma turma sobre as Questões Etnico Raciais. Ainda estou organizando,... também fiz o trabalho sobre Desenvolvimento Moral, e que por sinal, gostei muito do texto indicado para leitura. Aproveitei e troquei o "layout" do blog. Pode ser que assim eu me animo !!!

Bom trabalho pra nós !!!

18 de jun. de 2009

Violência na escola

Desenvolvimento Moral...

Segundo o texto de Jaqueline Picetti:

Piaget (1994) também constatou, em seus estudos, que há dois tipos de reações em relação às sanções (punições): num primeiro momento do processo, a criança considera a sanção necessária e quanto mais severa ela for, mais justa o será; num segundo momento, as crianças consideram justas as sanções que exigem uma restituição.
É muito interessante esta questão. Quando questiono as crianças quanto às atitudes agressivas, combinações e regras de boa comnvivência, elas são bem cruéis aos que não cuprirem com o combinado. Costumam falar em ficar de castigo atrás da porta, ficar sem recreio, e até apanhar.

2 de mai. de 2009

Feriadão

O dia do Trabalho, pra mim, literalmente foi o dia de fazer trabalhos. Estava com muitas atividades e leituras atrasadas, aproveitei esse feriadão para colocar em dia!
Tenho andado um pouco desanimada com relação ao PEAD, são muitos trabalhos, muitas leituras, muitas atividades, muitos foruns,...
Nesse curos não temos a oportunidade de diminuir o número de "cadeiras", ou "trancar" quando estamos cansados, ou sem vontade,... Por isso, às vezes, acho bem difícil continuar!
Mas vamos em frente... Falta pouco... O que eu não gostaria era que o PEAD se transformasse em um peso... Mas acredito que seja só uma fase!!!

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A imagem a cima eu que desenhei!!!

Ainda no primeiro ano, na apresentação final, em dúvida de como apresentar o trabalho, fiz um álbum seriado, que na hora, acabei não usando !!!

23 de abr. de 2009

Projetos de Aprendizagem

A aula presencial de ontem foi bastante esclarecedora quanto a importância dos Projetos de Aprendizagem:
aprender a aprender;
entrar em desequilíbrio
olhar o processo da aprendizagem
auto conhecimento
resgatar nossa própria aprendizagem
ser ver como aprendiz

Achei interessante o que a professora Rosane falou quanto a dificuldade que ainda temos de se "soltar" nesse tipo de atividade:
"estamos formatados na vida de estudante".

Penso que acaba se criando um estereótipo de ser professor e ser aluno. Por mais que as novas pedagogias provem o contrário, ainda se espera que o conhecimento venha do professor.

19 de abr. de 2009

Como eu me vejo

Tenho muitos planos,
Sonho alto, tiro os pés do chão,
Penso, reflito,e consigo encostar a ponta do pé de novo
Espuleta, criança aos 33
Minha pele escura não deixa transparecer a idade,
Cabelo quimicamente menos enrolado,
Nariz chato,
Canela grossa (diziam os mais velhos: preguiçosa!)
Não uso brinco, pulseira, colar, maquiagem
Outras características me fazem ser mulher:
Vaidade, sinceridade, lealdade
Filha única, de pais separados
Parecida fisicamente com meu pai,
Temperamento da minha mãe
Amiga, companheira, parceira
Gosto de movimento, corpo, dança, expressão, arte
Persistente para umas coisas
E preguiçosa para outras
Alegre, sorridente, feliz da vida
O sorriso mostra isso!
Ao mesmo tempo
Cansada,
De saco cheio para a mesmice
As olheiras mostram isso!
Esperançosa com o futuro: filhos, formatura, felicidade!

12 de abr. de 2009

Wiki


Não consegui criar uma página nova através do meu wiki pessoal, por isso criei um novo wiki, e coloquei o link do Dossiê de Inclusão, solicitado pela interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais.

11 de abr. de 2009

Criança e negritude

Sábado a noite...

Estava passeando pela internet e encontrei um blog que trata sobre a negritude gaúcha. Muito interessante !!!

Destaco uma postagem que achei muito interessante para refletir nas nossas escolas: a influência da produção cultural na identidade das crianças negras!
Além desta postagem há uma série de links relacionados ao tema,... pena que o blog está desatualizado !!!-
Mas vale a pena espiar !!!



sta

6 de abr. de 2009

Impressões da 1ª aula

Oficialmente nosso semestre iniciou em 18 de março de 2009. Dia em que tivemos contato com a nova professora do Seminário Integrador, mas já conhecida por todos nós!!!

Muitas dúvidas, questionamentos, incertezas com relação ao Projeto de Aprendizagem.

Nosso grupo foi até a frente do auditório apresentar o trabalho que tem como questão norteadora: As cotas discriminam?

A professora questionou sobre o nosso mapa conceitual, o duplo sentido da pergunta, a organização do projeto.

Inicialmente estava meio resistente às colocações da professora quanto a organização do nosso trabalho sobre as Cotas. Mas aos poucos fui concordando, e tentando entender seu ponto de vista.

O que ainda não concordo é como passamos um semestre inteiro recebendo elogios pelo trabalho, e mal começou este novo, e tem só críticas? Acredito que o erro não esteja apenas em nós, alunos. Faltou concordância na avaliação, "falar a mesma língua". Talvez fosse importante no semestre passado tratar apenas de mapas conceituais, ou formulação de perguntas.

Compreendo perfeitamente que as críticas desse semestre são construtivas, e que de certa forma nos desafiam a crescer. Mas saí da aula com a impressão de que o Projeto construído no 5º semestre pouco valeu, considerando as tantas dúvidas que tínhamos na época. Talvez as nossas incertezas fossem as mesmas dos tutores e professores. Será?!

Agora passou... O que não pode passar são as oportunidades de crescimento neste próximo semestre. Espero que seja bastante proveitoso!!!

5 de abr. de 2009

Imprevistos...

Estava sem internet em casa, e não consegui me organizar para ir ao Polo realizar os trabalhos. Estão todos atrasados, mas espero até a Páscoa colocá-los em dia!

Desde o início de março, estou muito envolvida com a mudança e decoração da minha casa nova,... e na escola estamos em processo de construção do PDE, o que nos toma muito tempo e energias!!!

Agora espero que as coisas normalizem!!!

Na próxima semana irei partiticipar do 35º ENAPEF (Encontro Nacional de Profissionais da Educação Física) em Capão da Canoa. A pesar de ser um evento promovido por profissionais da Educação Física, ocorre também cursos para o público da Pedagogia.

31 de mar. de 2009

Meu aniver !!!

33 aninhos...
e muito feliz na casa nova !!!

10 de mar. de 2009

Retomando...

Mais um semestre iniciando...o 6º!!!
Próximo ano é a reta final... Muitas expectativas para esse ano...

Estou bastante curiosa pelas interdisciplinas que abordam as questões étnicos raciais e a inclusão. São dois temas, entre tantos, difíceis de trabalhar na escola. E estão presentes no nosso cotidiano.

Portfólio de Aprendizagens

O Portfólio de Aprendizagens documenta o seu percurso pessoal de aprendizagens durante o Eixo e o Curso. É com base nesses registros que você construirá as reflexões-sínteses e a apresentação oral para o Workshop de Avaliação. O registro sistemático qualifica, facilita e agiliza o trabalho de auto-avaliação e avaliação das aprendizagens.

As postagens favorecem a avaliação e para isso acontecer elas devem ser densas em conteúdo e análise. Lembrem que as postagens serão importantes se elas contemplarem argumentação forte e evidências concretas, buscadas na vida profissional, pessoal ou estudantil.


(Equipe do Seminário Integrador.)