25 de abr. de 2010

Coisas de Criança


A criança sempre nos surpreende de alguma forma ... Semana passada um aluno, com 5 anos, me questionou quando fomos para o pátio:
Eu quero brincar !!! Não quero fazer brincadeira !!!

Anteriormente, havia explicado que primeiro faríamos uma brincadeira todos juntos, referindo-se a brincadeira dirigida, e depois poderiam brincar livremente. Para este aluno, haviam dois conceitos claros:


Brincar: atividade espontânea

Brincadeira: atividade dirigida


Mesmo que nossa intenção pedagógica seja recheada de bons objetivos, o brincar livremente é muito importante para a criança, e este momento não pode faltar na rotina o aluno da educação infantil.

Brincando livremente, sem perceber, as crianças revelam como são tratadas em casa. Quando brincam de casinha, ou mamãe e papai,ocupam o papel de adulto e repetem falas e atitudes de seus pais.

Quando brinca, a criança aprende e tem a oportunidade de vivenciar diferentes papéis do mundo adulto, experimentando situações diferentes, são capazes de reproduzir gestos e falas mais comuns dos seus pais, ou adultos com que convivem. Por isso é importante o olhar e interferência do professor quando as crianças não conseguem resolver algum conflito, ou quando a brincadeira gera desconforto e discriminação para alguma criança
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19 de abr. de 2010

Autonomia e educação infantil





O que mais me chamou atenção nestes alunos do jardim,logo na primeira semana, foi a autonomia para as atividades da rotina. Por exemplo, quando é servido o café ou o almoço, eles já sabem o que fazer; lavam as mãos, servem-se 9ordenadamente,... sem bagunça!), comem, colocam o prato na outra mesa, escolvam os dentes... Fazem tudo isso sem precisar mandar ... Nos primeiros dias, enquanto levantavam para fazer tudo isso, eu ficava pedindo pra sentar, e perguntando onde íam sem minha autorização !!! Olha só a minha pretensão !!! Aos poucos fui me dando conta que agindo daquela forma estava interferindo na autonomia deles ...


Eles circulam livremente pela sala ... diferente da rotina de uma turma do ensino fundamental, que geralmente permanecem (por exigência nossa!) sentados, e costumam pedir tudo: para ir ao banheiro, para levantar, para trocar a linha do caderno, ...

Onde há a ruptura ?

Acredio que a autonomia construída na educação infantil não é preservada no ensino fundamental ... Quando os alunos chegam no ensino fundamental têm um comportamento modelo exigido por seus professores. Quando trabalhei na supervisão escolar, lembro que as turmas de 1º ano, de alunos que vinham de escolas de educação infantil, tinham muitas dificuldades de adaptar-se a nova rotina escolar, pois as professoras exigiam que ficassem em silêncio, pedissem para ir ao banheiro, tomar água, ...

A autonomia é um termo que sempre aparece nos PPPs e planos de trabalho, mas tenho dúvidas se realmente conhecemos este conceito.
Na educação infantil, a autonomia é consruída desde a tenra idade. Quando chegam na escola do ensino fundamental a rotina estabelecida ou a postura do professor nem sempre favorecem a autonomia.

6 de abr. de 2010

Opção pela Educação Infantil


Escolhi a EEI Recanto do Filhote para estagiar pelos seguintes motivos:
  • por gostar de trabalhar com a faixa etária do jardim (trabalhei por 5 anos com a antiga pré escola)
  • ser coordenada por uma colega do PEAD, que prontamente "abriu as portas" para este estágio
  • proximidade da minha casa
  • Além disso, trabalhar numa escola de educação infantil, é um desafio .... Pois é a minha primeira experiência !!!

5 de abr. de 2010

O desafio do estágio

Desde o início do curso, imaginei que o estágio seria muito tranquilo, pois, a possibilidade de estagiar no próprio local de trabalho, e acrescida a experiência de 14 anos, não me causariam frio na barriga.
Estava errada !!!

Logo no início do curso não poderia prever que justamente neste semestre teria uma menina linda com um mês, que no próximo semestre, ao retornar da licença gestante, não poderia estagiar na minha turma, pois pertenço a rede municipal de Porto Alegre, e tenho duas turmas B20.

A solução foi aproveitar o tempo mais ocioso neste momento e optar por estagiar numa escola de Educação Infantil da qual não tenho vínculo nenhum. Visitar a escola, conversar com a professora titular, observar as crianças, me fez lembrar de quando, muito insegura, iniciei o estágio do magistério.

Ainda não conclui a atividade do Seminário Integrador que solicita um roteiro amplo de observação. Tem muitas questões que não se conclui em apenas uma ou duas visitas. Além de responder as perguntas é preciso analisar, e para isso, ainda não me sinto muito a vontade, pois não pertenço a esta comunidade.

Conhecer a realidade é fundamental, e é essa a função do roteiro: nos apontar caminhos para conhecer o local onde iremos trabalhar, e a partir deste mapeamento organizar o planejamento.


Portfólio de Aprendizagens

O Portfólio de Aprendizagens documenta o seu percurso pessoal de aprendizagens durante o Eixo e o Curso. É com base nesses registros que você construirá as reflexões-sínteses e a apresentação oral para o Workshop de Avaliação. O registro sistemático qualifica, facilita e agiliza o trabalho de auto-avaliação e avaliação das aprendizagens.

As postagens favorecem a avaliação e para isso acontecer elas devem ser densas em conteúdo e análise. Lembrem que as postagens serão importantes se elas contemplarem argumentação forte e evidências concretas, buscadas na vida profissional, pessoal ou estudantil.


(Equipe do Seminário Integrador.)