22 de dez. de 2007

Para refletir...

“Uma grande escola exigirá docentes competentes, abertos para o mundo e para o saber, sempre de novo redefinidos. Docentes e estudantes conscientemente comprometidos. Uma grande escola exigirá espaços físicos, culturais, sociais e artísticos, equipados que abriguem toda a sabedoria acumulada da humanidade e toda a esperança de futuro – que não seja continuidade do presente, porque este está em ritmo de barbárie – mas seja sua ultrapassagem.
Uma grande escola exigirá tempo. Tempo de encontro, de encanto, de canto, de poesia, de arte, de cultura, de lazer, de discussão, de gratuidade, de ética e de estética, de bem-estar e de bem-querer e de beleza. Porque escola grande se faz com grandes cabeças (é certo!), mas também com grandes corações, com muitos braços, que se estendem em abraços que animam caminhadas para grandes horizontes.”
REDIN(1999:07)

11 de dez. de 2007

MPB para crianças

Muito interessante a proposta desta atividade. Ando muito preocupada na escola com o tipo de música que as crianças andam cantando e dançando. É muito comum vê-las cantando e dançando “funk” na hora do recreio: reúnem-se em grupos, ensaiam passos, e apresentam, ou mesmo na hora do recreio, ou pedem para apresentar nas salas de aulas.

Às vezes fico sem ação frente a essa problemática: se deixo as alunas (geralmente são só meninas!) apresentar na minha turma, me torno conivente com esse tipo de música e movimento na escola sem uma reflexão, se não as deixo dançar, sou a “chata e rabugenta”.

Tento argumentar sobre o que penso, mas acredito que este deveria ser um trabalho de todas professoras. Educar a partir da realidade é enfrentar os problemas de frente, refletir com os alunos e perceber todas as manifestações que ocorrem na escola. Às vezes é mais fácil deixar situações como esta passar em branco, afinal, as crianças estão se divertindo sem brigar, e não estão incomodando ninguém, é o que se ouve de alguns colegas.


Por outro lado, é importante parabenizar “as meninas do funk” pela sua organização: crianças entre 7 e 10 anos criam coreografias, executando-as igualmente, com boa expressão e coordenação!

Sempre tento apresentar músicas diferentes em sala de aula, sou fã do grupo Palavra Cantada, mas geralmente trabalho com músicas que envolvem temas infantis. Ainda não tinha apresentado o samba na sala-de-aula. Foi muito legal o trabalho!

Escolhi a história “O Natal de Assis Valente” para contar aos alunos.

Primeiramente, apresentei três versões para a música de natal, Boas Festas. Questionei sobre quem cantava (homem, mulher, criança), e sobre a autoria da música. Apresentei a história de Assis Valente. Os alunos ficaram surpresos com alguns dados apresentados: o trabalho pesado desde a infância, o trabalho como declamador de poesias; e acharam engraçado o fato de Assis trabalhar com dentaduras.

Refleti com a turma a letra da música, tentando enfatizar a proposta de Assis Valente: o maior presente de Natal é ser feliz! Mas as crianças ainda precisam materializar essa felicidade, construíram cartas ao Papai Noel, pedindo diversos presentes. Principalmente porque essa semana (04/12) saiu no jornal local a reportagem de uma aluna da turma sobre uma bicicleta que havia ganho, após ter enviado uma carta ao Papai Noel nos Correios. Estavam entusiasmados com a possibilidade de ganhar seus presentes favoritos.

Ao comentar com os alunos sobre o samba, perguntei o que sabiam:

• Músicas
• Ritmo
• Instrumentos utilizados
• Intérpretes
• Dança

Confeccionamos alguns instrumentos com material de sucata, e improvisamos outros.

O interessante deste trabalho é de aproximar ao cotidiano das crianças. Os alunos tinham muitas informações sobre o samba, pois são acostumados a ouvir em casa, entre a família. Há ensaio de escolas de samba próximo a comunidade, por isso tem propriedade para arriscarem-se a falar sobre o samba.

Há a preocupação de contextualizar as atividades desenvolvidas em sala de aula, mas nem sempre nos damos conta da possibilidade de trazer outros elementos (como o samba) para a escola!

Além disso, percebi nesse trabalho, que ainda é preciso planejar atividades que desenvolvam a lateralidade e coordenação motora ampla.
Obs.: Me surpreendi com um aluno que apresenta dificuldade de aprendizagem, que dificilmente interagem com os demais, ficou muito envolvido na atividade, conseguindo acompanhar o ritmo batendo no fundo de um balde. Ele experimentou diversos "instrumentos" para realizar a percussão!


30 de nov. de 2007

Mostra Pedagógica

Essa semana tivemos na escola a Mostra Pedagógica:
cada turma organizou as atividades realizadas durante o ano para mostrar a toda comunidade escolar.




Imagens do dia da Mostra Pedagógica:

Além dos trabalhos que havíamos guardados no decorrer do ano, montei um vídeo no programa "Movie Maker" com as imagens registradas das atividades. Os alunos adoraram "se ver na tela". Pois era acostumada a tirar foto com a cãmera digital, mas eles nunca tinham retorno dessas imagens!

Mais uma vez se comprova a importância do registro! Trabalhos que não pude expor, poderiam ser apreciados através das imagens!

Uma das atividades realizadas durante o ano, que só mostramos graças a tecnologia, foi o PAN/2007.

No meses de junho e julho, pesquisamos sobre os esporte e atletas envolvidos no PAN 2007. Como encerramento organizamos um PAN entre duas turmas. Os alunos foram divididos em 4 equipes. Cada equipe criou um nome, um grito de guerra, e uma bandeira, para poder participar da abertura! Combinamos regras e a pontuação!
As modalidades esportivas foram adaptadas ao espaço, recursos e condições físicas de nossos alunos!
Realizamos: atletismo, tênis, futebol, ciclismo, hipismo, tiro ao alvo, levantamento de peso, natação, lutas, basquete, ...entre outras atividades.
Abaixo, seguem algumas imagens deste evento!




No período de execução deste projeto, os alunos realizaram outros trabalhos: construção de maquete de espaços esportivos, produção de textos (agora puderam comparar o nível da escrita!), desenhos, cartazes,... entre outros. No final escreveram uma avaliação, citando pontos positivos e negativos.

Na exposição também era possível perceber as evidências e os argumentos!

Alunos e pais gostaram muito do trabalho, já combinamos a reprodução dos vídeos num CD para ser entregue no último dia de aula, como recordação de 2007!

22 de nov. de 2007

Bienal...

Já havia visitado a Bienal este ano com a Marta, colega do PEAD e da escola...



Visitar outra vez a Bienal, além de ter a oportunidade de lançar um outro olhar a partir do que estudamos em Artes, da leitura de jornais, reportagens na TV, foi muito bom!




Principalmente porque tinha alguém para explicar e contextualizar todas obras que apreciamos!No dia da visita com o grupo da UFRGS (dia 10/11), entre os núcleos que me chamou atenção, cito o da Laura Belém, com a obra "Ainda Outono"

Ela anexa folhas de papel vermelho a uma árvore.

Na sala de aula...
mostrei a imagem aos alunos, e propus que também criássemos uma obra a partir de uma árvore, já que estamos desenvolvendo o Projeto Amigos da Natureza.

A partir desta imagem e da canção

Nesta rua, nesta rua
tem um bosque
Que se chama, que se chama
Solidão...


Levei para sala de aula um galho seco, e propus que pensassem de que forma poderia continuar a canção que inventei:

Se esta árvore, se esta árvore
fosse minha,
Nasceria, nasceria, ____________


Cada aluno recebeu um pedaço de papel em formato de folha para registrar através de desenhos e escrita a sua idéia!


As respostas foram muito variadas: dinheiro, roupa, brinquedos, uva, morango, computador, estrela, coração, entre outras.

Roupa e dinheiro foram as respostas mais usadas.

As "folhas" foram coladas na árvore, dando um colorido todo especial!
O nome da árvore ainda está sendo criado, e os alunos já estão querendo inventar outra!





(as imagens da atividade serão postadas no decorrer da semana!)

19 de nov. de 2007

Brincar é coisa séria...

A brincadeira...


... é uma ação característica da infância e constitui-se numa atividade livre, fictícia e incerta, através da qual a criança busca compreender o mundo. Brincar é uma experiência bastante complexa e variável para ser definida com exatidão. É algo espontâneo, criativo, dinâmico, expressivo.

De acordo com a professora Tania Ramos Fortuna...


“Brincamos/jogamos para dominar angústias e controlar impulsos, assimilando emoções e sensações, para tirar as provas do EU, estabelecer contatos sociais, compreender o meio, satisfazer desejos, desenvolver habilidades, conhecimentos e criatividade”.

Por que uma experiência marcada pela ludicidade pode ser muito significativa para o sujeito que brinca?

A brincadeira e a ludicidade, de acordo com a Tânia, nos conecta conosco, e com o mundo, parece pintar com tom de importância tudo que nos cerca! Durante a brincadeira, a criança cria laços afetivos muito fortes com seus parceiros.
Sabe-se que brincar não é apenas uma preparação para o mundo adulto. Quando a criança brinca, ela não está preocupada com o futuro, ela representa vários papéis dos quais tem curiosidade, interesse e desejos de experimentar naquele momento. Para a criança, o seu brincar é o seu trabalho.


Brincando a criança afirma o seu “eu”. O brincar, como toda e qualquer atividade que se dá através da relação com o outro, contribui para a formação da identidade. Esta pode ser formada a partir de escolhas pessoais ou imposta pelos outros.

Também sou professora de Educação Física...

Portanto, já tenho como prática envolver a ludicidade no meu planejamento diário. Valorizo o brincar livremente, a recreação dirigida, o jogo pelo jogo, o jogo com intenção pedagógica, ... Acredito no poder que a brincadeira tem de desenvolvimento a criança em seus diferentes aspectos.
A entrevista me fez refletir muito sobre o lúdico e o adulto. Também brincamos! Me divirto muito dando aula, porque tenho o privilégio de fazer coisas que gosto.
Trabalho com Educação Física na EJA. Geralmente abordo temas relacionados a qualidade de vida, saúde, corpo, e realizo atividades práticas. Essa semana trabalhei com uma turma de 11 mulheres, média de idade de 55 anos, usei apenas bambolês na aula. Assim como as crianças, antes de propor atividades, gosto que manuseiem o instrumento. Muito divertido ver aquelas senhoras brincando literalmente com os bambolês, ora sozinhas, ora em grupo. Não precisei "coordenar" a aula, nem propor as minhas atividades previstas. Elas mesmas organizaram suas atividades, e percebia em seus rostos o quanto se divertiam, a pesar de suas dificuldades!
Fiquei muito realizada em vê-las brincando daquela maneira, numa proposta tão simples! Às vezes, ficava meio receosa em propor algumas atividades, especialmente a este grupo, devido a idade que apresentam, e também por serem mais resistentes às atividades lúdicas. Pois no início do meu trabalho com elas, se negavam a participar e diziam que vinham na escola só para aprender, e não ficar pulando pra todo lado! Cada aula, é uma conquista! E essa última, prêmio máximo!

Foi muito divertido!

Em 2004...
...participei do Curso de Brinquedista, promovido pelo Projeto de Extensão "Quem Quer Brincar", coordenado pela professora Tânia. E visitando o site deste projeto, encontrei algumas imagens (e copiei!) ainda da edição deste ano. Foi muito bom rever as fotos, aproveitei também para reler as anotações desse curso.



9 de nov. de 2007

Contos de fada...

Gosto de trabalhar com os contos de fada. Mesmo os alunos que já conhecem, por ouvirem contar em casa, ou na série anterior, gostam de ouvir diversas vezes.
Os conflitos e o simbolismo que se apresentam nas histórias infantis, de alguma forma, contribuem para que as crianças resolvam suas questões pessoais, ou se identifiquem com algum personagem.
Os contos de fadas estimulam a criatividade, e transportam as crianças para um mundo imaginário. Acho isso muito interessante, pois vivemos numa sociedade que a realidade dura do dia-a-dia, muitas vezes, impedem nossos alunos de sonhar e imaginar.

A partir da leitura do texto sobre Contos de Fada, e o trabalho em grupo, foi possível compreender a origem dessas histórias, e a importância destas em cada contexto! Isso é bastante relevante no momento que vamos trabalhar histórias com nossos alunos...


Levei meus alunos a Feira do Livro de Porto Alegre, convidei algumas mães, professoras, e de carona do ônibus até a estação São Leopoldo, embarcamos até o centro de Porto Alegre, rumo ao mundo da leitura!

Embora muitas pessoas me chamassem de "louca, maluca, doida", não me arrependi! Os alunos adoraram a experiência! Tudo era novo: a viagem no trem, a capital, a feira, as contações de histórias, os brindes,... Foi fantástico, e inesquecível! ... Sem dúvidas!

Todos compraram livrinhos! Meus alunos estão numa fase de encantamento pela leitura,...e mesmo os que ainda não decodificam todos os símbolos, conseguem "ler" do seu jeito!
Faltando um mês para o final das aulas, me sinto muito satisfeita e realizada com o desenvolvimento dos meus alunos, principalmente no que se refere ao gosto pela leitura!

8 de nov. de 2007

Teatro na sala de aula ... é possível?

Atividade proposta aos alunos a partir da interdisciplina Teatro e Educação
“Toda ação humana envolve a atividade corporal. A criança é um ser em constante mobilidade e utiliza-se dela para buscar conhecimento de si mesma e daquilo que a rodeia, relacionando-se com objetos e pessoas. A ação física é necessária para que a criança harmonize de maneira integradora as potencialidades motoras, afetivas e cognitivas. A atividade da dança na escola pode desenvolver na criança a compreensão de sua capacidade de movimento, mediante um maior entendimento de como seu corpo funciona. Assim, poderá usa-lo expressivamente com maior inteligência, autonomia, responsabilidade e sensibilidade”. (PCN/Artes)
Embora se reconheça a enorme importância da atividade lúdica e corporal para o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança, ainda a deixamos um pouco de lado, em prol da construção de outras aprendizagens que julgamos mais importantes, como a matemática, a leitura, a escrita. Já não é de hoje que essa questão vem sendo estudada, e tem provocado muitos questionamentos entre as pessoas que lidam com educação.Reconhecer e interpretar a criança em todas suas produções é fundamental. Não resumo produção a papel, lápis e borracha, mas amplio tal sentido a todas expressões que possa manifestar. Seja através da brincadeira, dos relacionamentos, da música, da dança, da pintura, modelagem, do gesto, da resposta, da palavra,...E porque não do teatro? A dramatização e o jogo simbólico fazem parte do universo infantil. Considerações sobre o trabalho realizado com os alunos:

Os alunos gostaram muito das atividades propostas;

A dramatização, o movimento, a criatividade fazem parte do universo infantil;

Acima de tudo, as crianças brincaram e se divertiram;

Nem todas atividades que planejei deram certo, foi preciso flexibilidade para modificar algumas dinãmicas na hora;

Nem sempre o objetivo do teatro na sala de aula é a apresentação final, mas as aprendizagens que se construíram no processo, como a socialização, a criatividade, a coordenação, entre outras!

23 de out. de 2007

Brincar

“Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo”.
É triste ter meninos sem escola,
mas mais triste é vê-los enfileirados em salas sem ar,
com exercícios estéreis,
sem valor para a formação humana.”

Carlos Drummond de Andrade

15 de out. de 2007

Ser professor...

15 de outubro...
Dia do Mestre!!!

Comemoramos esse dia, desde crianças... Ora dando presentes a nossas inesquecíveis professoras, ora adultas, sendo parabenizadas por mais um dia!!!

Sabemos que dia do professor é todo dia, mas parece importante refleir um pouco sobre nossa profissão especialmente hoje!

Fazer parte de um curso planejado para professores experientes, é muito bom!

Nos faz refletir sobre a prática, lançar outro olhar para o que já me parecia sabido, trocar vivências com colegas!!!

A cada interdisciplina descubro que anda tenho muito a aprender, e que parece que não vai dar tempo de tudo!!!
Obrigado pela oportunidade!

Como surgiu o dia do professor


8 de out. de 2007

As meninas

Imagem construída a partir da reeleitura da obra "As Meninas", de Diego Velasquez...Penso que o artista quis retratar as posições sócias que ocupam pessoas de mesma idade (ou, mesma estatura), ou seja, as crianças. O termo infância está presente na tela, embora no seu tempo ainda não utilizasse esse termo, nem houvesse uma preocupação com os infantis.Na minha obra também utilizei a temática “infância”, especialmente negras, a fim de enfatizar a questão do preconceito e da desigualdade social. Compus-a no “paint”, recortando e colando imagens de crianças negras de todo o mundo, retratando diversas situações e sentimentos. O fotógrafo que aparece se refere ao pintor que aparece na da obra de Diego Velázques, que através da sua câmera dá visibilidade (luz) a esta situação. As imagens que o fotógrafo capta são passadas para o computador, máquina da modernidade que liga a todos numa rede.

A aproximação arte e sala de aula é muito simples!
Antes imaginava que para trabalhar com quadros na sala de aula, deveria ter muito conhecimento sobre assunto, e sinceramente, não tinha muit interesse em aprender!
Mas trabalhar com uma obra e descobrir as possíveis interpretação que uma mesma imagem causa em outra pessoa, é muito interessante!
É possível sim!!!
E nossos alunos são muito capazes de emitir impressões acerca de diferentes imagens, basta serem estimulados, e despertados para este tipo de leitura!

3 de out. de 2007

Teatro (aula única)

Aula presencial...
Teatro...
Integração...
Dinâmica...

Acima de tudo:
MOVIMENTO
CORPOREIDADE


Descobri que nós, mesmo sem habilitação específica, podemos realizar jogos teatrais com os nossos alunos. A dramatização, o movimento, a criatividade fazem parte do universo infantil!

Adorei a aula,...pois além de contribuir na integração do nosso grupo, nos mostrou algumas possibilidades de trabalhar teatro com os alunos.

Pena que esse encontro é o único! E que teremos poucos momentos e atividades para refleitir a importância desse trabalho na educação.

Acredito que a linguagem corporal é uma importante via de aprendizagem, e que deva receber a mesma atenção que as outras linguagens. Muitas vezes a negligenciamos na nossa práxis, em favor de outras aprendizagens mais relacionadas apenas ao cognitivo.

Penso que devemos prestar atenção também na linguagem corporal, e que o nosso curso também tenha previsto nas suas interdisciplinas essa discussão, que é tão importante quanto às outras.

Há muitos estudos sobre o lugar do corpo no aprender... Escrevi o que penso no outro blog.

29 de set. de 2007

Artes


Literatura Infantil

O ouvir histórias pode estimular
o desenhar, o musicar, o sair,
o pensar, o teatrar, o imaginar,
o brincar, o ver, o escrever...
(Fanny Abramovich)


Adoro literatura infantil!


Fiquei muito feliz em saber que o primeiro assunto a ser tratado na Interdisciplina Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem é Contação de História.

Gosto muito de contar histórias para meus alunos...
E o vídeo apresentado na aula presencial com o "certo e errado" na contação, foi muito esclarecedor, me identifiquei em diversas passagens, nas duas partes apresentadas!

O texto que segue abaixo foi retirado do Projeto Leitura do Mundo construído ano passado por mim e minha amiga e colega Fabiana, que tinha como propósito realizar a “Leitura do Mundo”, da realidade, através da ludicidade e encantamento das histórias infantis:

Educar é instigar a curiosidade, o prazer pelo aprender, o encantamento pela vida. E a vida é uma história! A sala-de-aula é um capítulo muito importante do livro da vida de nossos alunos! Os personagens que nela estão, também estão cheios de histórias: algumas alegres, outras tristes, diferentes, e até engraçadas...
Quer aprendizado melhor?
Através de histórias de vidas de pessoas, famílias, povos, países, ... podemos fazer a Leitura do Mundo ! As “estórias” podem resgatar as “histórias”. A ficção pode resgatar a realidade!

20 de set. de 2007

Estreando o espaço!

Memorial ...
Inventário ...
Agora chegou a vez do Portfólio de Aprendizagens!
Mais uma forma de registrar a caminhada do semestre...

Embora seja uma atividade obrigatória da interdisciplina Seminário Integrador III, gostei muito da idéia de iniciar o trabalho de auto-avaliação desde o início do semestre. Talvez facilite para a entrega no final (ou começo) do ano!


Bom trabalho a todos!

Portfólio de Aprendizagens

O Portfólio de Aprendizagens documenta o seu percurso pessoal de aprendizagens durante o Eixo e o Curso. É com base nesses registros que você construirá as reflexões-sínteses e a apresentação oral para o Workshop de Avaliação. O registro sistemático qualifica, facilita e agiliza o trabalho de auto-avaliação e avaliação das aprendizagens.

As postagens favorecem a avaliação e para isso acontecer elas devem ser densas em conteúdo e análise. Lembrem que as postagens serão importantes se elas contemplarem argumentação forte e evidências concretas, buscadas na vida profissional, pessoal ou estudantil.


(Equipe do Seminário Integrador.)