8 de nov. de 2008

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

(Fernando Pessoa)

4 de nov. de 2008

Auto avaliação


O processo avaliativo, na sua teoria inclui a auto-avaliação. Quando avalio meus alunos por instrumentos e observação diversas, preciso incluir minha práxis, rever metodologia, refletindo sobre os pontos positivos e negativos. Consigo com mais facilidade fazer a avaliação de algo e/ou alguém, do que fazer a minha auto-avaliação. Deveria ser ao contrário!!!


Talvez esse momento de "olhar para dentro" apresente não só o que deu certo, mas os fracassos, a insegurança, a insatisfação,... Mas é preciso também saber trabalhar com essas questões...

Aprendizagem...Crescimento...
Auto Avaliação do projeto de Aprendizagem

27 de out. de 2008

Recursos para a educação

O nosso país obteve muitos avanços no que diz respeito aos recursos destinados a educação. Sabemos que ainda não é o suficiente, e nos frustra saber de notícias que verbas são desviadas, mas analisando as leis (constituição) quanto a esta especificidade percebe-se um grande salto.

A criação de um fundo de natureza contábil, formado pelas três esferas de governo, para manutenção e desenvolvimento da educação básica garante aos municípios a gestão e controle de gastos.
Tais recursos destinam-se ao financiamento de ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública, independentemente da modalidade, duração, idade, turno e localização da instituição.

A implantação do fundo é feita de forma gradual, em São Leopoldo já foi estabelecido o conselho: a lei número 6225, de 15 de maio de 2007, dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Acompanhamento e controle social do fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica e de valorização dos profissionais da educação – COMFUNDEB, no âmbito do município de São Leopoldo.

Sou professora da rede municipal, e desconhecia as funções de tal conselho. Esse trabalho me possibilitou conhecer mais sobre o FUNDEB, e a importância de toda a população, não só comunidade escolar, saber como está sendo utilizado estes recursos. Até porque as informações sobre o funcionamento não são restritas ao conselho, mas expostas ao público.

As pessoas precisam se apropriar das informações para que os recursos sejam devidamente aplicados. O fundo, além de trazer benefícios a toda comunidade escolar, possibilita e estimula a participação popular.

16 de out. de 2008

Psicologia da vida adulta

Projetos Temáticos:

Está sendo bem interessante estudar sobre "depressão", até porque essa tem sido uma doença comum entre os professores. O termo Depressão pode significar um sintoma que faz parte de inúmeros distúrbios emocionais sem ser exclusivo de nenhum deles, pode significar uma síndrome traduzida por muitos e variáveis sintomas somáticos ou ainda, pode significar uma doença, caracterizada por alterações afetivas.
Nosso grupo organizou o material de estudo no blog Transtornos da Vida Adulta.




10 de out. de 2008

Aprendizagem na vida adulta

Os significados de “adulto” a partir da leitura do dicionário e legislação são algumas vezes contraditórios. Enquanto que numa instância, resumidamente, ser adulto, se relaciona com maturidade, na legislação apenas cita a idade como requisito para essa condição. O desenvolvimento intelectual e emocional não está ligado a idade, e sim a uma série de fatores como o meio em que vivem, experiências passadas, convivência com outras pessoas, estímulos, entre outros. É desta forma que se estabelece a aprendizagem num adulto: através das trocas. A aprendizagem na vida adulta se dá de diferentes formas, cada um se desenvolve a seu tempo, e não a partir do primeiro dia que completam dezoito anos.
O segredo
é não correr
atrás das borboletas...
É cuidar do jardim
para que elas
venham
até você.

9 de out. de 2008

Tempo...

"O tempo
é apenas o
ponto de vista
do relógio"
(Mário Quintana)

Acabei me habituando a sempre que chego em casa, depois de guardar o carro, ligo o computador...

Estava a 3 dias sem internet...

Já estava ficando impaciente ... queria ler meus e mails, saber dos recados do orkut, dos comentários no ROODA, e ainda saber se nesse semestre ainda vou ganhar algum comentário neste portfólio...

A Pedagogia a Distância acabou nos fazendo criar uma rotina em função das atividades: e mails, blogs, ambiente de aprendizagem virtual, msn, ... A internet acaba viciando,... quando não posso visitar as páginas que tenho interesse, fico bastante irritada!!!

Na frente da internet o tempo acaba passando mais rápido... E se a gente não se concentra na hora de fazer os trabalhos, o tempo passa e não se faz nada!

Um clique aqui, outro ali,...e já é quase hora de dormir...

Posso afirmar que tenho me esforçado muito para me concentrar nas atividades... Antes, tinha o costume de ficar "viajando" na rede, sem focar no objetivo principal. Lidar com a questão tempo era muito complicado...

Mas já que fiquei sem acessar o mundinho virtual, aproveitei o pouco tempo que fico em casa para conversar com a família, e principalmente ler...

Fiz uma assinatura de uma revista feminina que pouco leio, tenho várias ainda com a embalagem fechada! Essa semana abri uma, era uma edição especial de aniversário...

E muito interessante:
todas reportagens especiais eram relacionadas com TEMPO:
tempo para você
como organizar-se no tempo
reflexões sobre o tempo
a alma do tempo
Entre outras reportagens...
Mais um momento para refletir, reavaliar a caminhada...

"Dizem que o tempo muda as coisas, mas, na verdade, é você que tem de mudá-las" (Andy Warhol)
"O tempo perdido nunca será recuperado, e o que chamamos tempo bastante sempre se revela insuficiente" (Benjamin Franklin)

5 de out. de 2008

Projetos temáticos

Grupo 1:
Transtornos na idade adulta: bipolar, síndrome do pânico, depressão e toc

Muito interessante os ítens a serem estudados:

Características do transtornos; Sintomas; Formas de tratamento; Têm cura? Histórico das doenças (incidência em outras épocas); Como se dá o conhecimento dos transtornos? O que causa estes transtornos na vida de uma pessoa?

Cada vez é mais comum, pelo menos na escola que trabalho, casos de professores que adoecem quando não se sentem realizados, quando não conseguem resolver os problemas mais comuns do dia-a-dia: indisciplina, falta de interesse dos alunos, desmotivação, falta de respeito, descaso das famílias... Como consequencia disso é o grande número de faltas ... E aí, muitas vezes sem planejamento, a professora substituta precisa entrar na turma, e improvisar a aula.
E onde fica a qualidade da educação?
Acaba se formando um ciclo, e por mais que tentamos discutir no grande grupo as alternativas, as respostas e fórmulas mágicas não aparecem. A culpa recai no sistema, nas famílias, na realidade que vivem,... e são instâncias que não consiguimos interferir. O objetivo não é procurar culpados ... mas encontrar formas de dar aula, e ao final do período sair satisfeito com os resultados alcançados. Infelizmente não é isso que tem ocorrido... Frustração, desânimo, ...

Essa semana deu uma reportagem na TV falando sobre isso. Síndrome de Bournot é o nome utilizado para esses casos. Termo novo, mas já com muitos estudos.

3 de out. de 2008

Orkuts

Por curiosidade estive espiando no orkut as comunidades relacionadas ao tema "cotas". Me surpreendi com o número de adeptos às comunidades que são contra ao sistema de cotas... Ainda estou formando minha opinião, ler as respostas dos fóruns é bem interessante !!! Nosso grupo tinha pensado em organizar uma enquete, mas tem tantas prontas para analisar... Por enquanto estamos analisando as que estão nesse site de relacionamentos...



1 de out. de 2008

Mas o que é realidade?

Numa das últimas reuniões pedagógicas, assitimos parte do filme Pro Dia Nascer Feliz, a fim de discutir avaliação, planejamento, práticas, ... tentar descubrir porque nossos alunos não aprendem.

No momento de compartilhar as discussões uma questão que tanto se fala tinha diferentes sentidos para os professores. Muito se falou em "trabalhar a realidade",...Mas afinal, que realidade é esta? O que é trabalhar com a realidade e a partir da realidade?

Para alguns professores é importante que o aluno, ao sair do ensino fundamental, tenha condições de transformar a sua realidade.

Para outros, trabalhar a realidade faz com que o sujeito fique estagnado nessa realidade, sem ter perspectivas de crescimento fora dela.

Alguns professores trabalham utilizando temas do seu cotidiano, e apartir desses apresenta o novo.

Achei interessante porque o termo "realidade" está em quase todos planos de trabalho, mas depois dessa discussão percebi que para cada profissional ela tem um significado.

27 de set. de 2008

Política de Cotas

As diferentes opiniões sobre o Sistema de Cotas nos ajudam a refletir sobre o assunto:

É evidente que a discussão da política de cotas, perpassa pela discussão de racismo. E não se pode formular uma opinião sobre o assunto baseado apenas em discriminação, mas deve-se considerar a situação que os negros viveram antes da abolição, e as condições que viveram após esse período. A nossa sociedade de hoje é reflexo dessa situação. Talvez o sistema de cotas, embora contraditório hoje, nos apresente, futuramente, uma sociedade mais igualitária e justa.

Quem sabe?!

24 de set. de 2008

Sistema de Cotas

Tenho lido muito sobre esse assunto a fim de formar minha opinião a respeito da validade desse sistema.
Já me inscrevi em dois concursos públicos optando pela reserva de vagas para afro descedentes. Na ocasião, optei, pensando nas maiores chances que teria.
Ao ser chamada no município de Porto Alegre, participei de uma reunião com mais professores cotistas e representantes da prefeitura, para discutir a posição do negro no nosso país, e a nossa função, como educadores, em problematizar estas questões em sala de aula.
Em São Leopoldo, no último concurso para o magistério municipal, também optei pelas cotas. Ao ser chamada, enquanto fazia exames e apresentava documentos, o Tribunal de Contas determinou que todos concursados por esse sistema não assumissem. Como eu tinha ficado em 6º lugar na classificação geral, assinei um documento abdicando a opção das cotas para poder assumir. Outros colegas tiveram que entrar com liminar para poder assumir, pois alguns tinham até largado empregos quando foram chamados.

16 de set. de 2008

Tempo

"Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou...
Mas temos muito tempo...
Temos todo tempo do mundo"
(Tempo perdido/Renato Russo)

"Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
Ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranquilo e tão contente"
(Quase sem querer/Renato Russo)
A realização da tabela sobre o tempo previsto para o PEAD me ajudou muito a me organizar melhor para as atividades. É claro que este ano estou trabalhando 20 horas a menos que nos outros semestres. Mas no 1º semestre, mesmo com mais tempo livre, não o consegui administrar. Por enquanto tenho tentado entregar tudo dentro do prazo, e ainda consigo fazer as reflexões neste blog.
Espero seguir até o final do semestre assim!
No meu aniversário, em março, ganhei um livro de uma amiga muito especial. Além do presente, este livro serviu como um puxão de orelha:
Título: Não deixe para depois o que você pode fazer agora/ Dicas práticas para organizar seu tempo e se tornar mais produtivo
Autor: Rita Emmett
Na época li algumas páginas, apenas o que interessava...
mas agora reiniciei a leitura.
Muito interessante!!!

15 de set. de 2008

A difícil arte de ser adulto...


Quando tinha 10 anos, queria logo que chegasse os 15...
Quando fiz os 15, contava o tempo pra logo fazer 18...
Aos 18, tinha uma simpatia com o número 24....por isso queria que logo chegasse essa idade...
Aos vinte poucos,...pensava: por que o tempo passa tão depressa? Saudades da infância...
Mas...
o que se ganha sendo adulta?
Experiência, confiança, compromisso, maturidade, respeito, independência, saber dosar a razão e emoção... A liberdade de escolhas, o livre arbítrio, ....e claro, junto o brinde: a responsabilidade de "arcar" com as consequências. Não se dorme um dia, e se acorda "adulto" no outro.... O ser adulto se constrói a partir das relações, das responsabilidades que assumimos no decorrer da vida, e a partir das atitudes frente aos problemas que se apresentam. A leitura do texto de Maturana, solicitado pela interdisciplina Psicologia da Educação, nos faz refletir sobre a importância e as consequências dos nossos atos para a construção da nossa própria vida, e a interferência das emoções nessa relação.

Segundo Maturana, "a linguagem se fundamenta nas emoções e é a base para a convivência humana". Tentando relacionar com situações que presencio na escola, na posição de observador de outros adultos, me deparo com diversos atritos entre alunos e crianças, em que a emoção "fala" mais alto que a razão.

Por exemplo:
Professores que, ao exigir respeito do aluno, gritam: cala a boca!
Como exigir respeito nessa relação de convivência, em que não se consegue estabelecer um vínculo amigável, com um linguajar adequado.
Respeitar para ser respeitado. A criança reproduz o que vive.
Hoje em dia temos um outro tipo de aluno, que nem sempre tem medo de falar o que pensa.

Já conversei com alunos que ao relatar a situação de atrito com professor, relata:
"A professora também me desrespeitou,... quando gritou comigo, quando me xingou, quando me chamou de diabo, ...quando disse que eu não presto..."

E então,.. o que fazer?
Quem está certo, quem está errado?
Onde está a razão e a emoção do adulto?
Essa questão da convivência, da fala, da emoção...
Me fez pensar nas relações entre alunos e professores...
Me ajudem a pensar sobre o assunto...

13 de set. de 2008

Trabalho em grupo...

Apesar de termos iniciado o trabalho do Projeto de Aprendizagens em grupo, mas de forma virtual, msn e e mails,... Achamos melhor marcar um encontro presencial para organizar as idéias, após os comentários feitos no no nosso wiki da tutora e professora.

O curso caracteriza-se por atividades realizadas virtulamente, mas nada como o bom e velho bate-papo presencialmente. Foram 4 horas e meia de discussão, entre uma risada, e uma brincadeira. Além do momento de integração do grupo, que também é muito importante e faz parte das relações, conseguimos reformular nossa questão norteadora.

Antes, apenas discutíamos se o sistema de cotas discriminam. Percebemos que essa discussão perpassa pelo entendimento de discriminação que muitos grupos sofrem em nossa sociedade, e que tal situação perpassa por questões histórico sociais, específicas de cada grupo. Decidimos aprofundar a questão, discutindo agora:
Cotas para afro descendentes, discriminam?


Partindo desse novo ponto, reformulamos também o mapa conceitual

6 de set. de 2008

Sistema de Cotas

As cotas discriminam?

Essa é a questão norteadora do nosso grupo.
Para iniciar a discussão, tivemos que ter claro para o nosso grupo, o que significa discriminação:

É o ato de desconsiderar as diferenças do outro em prol dos seus valores próprios, desrespeitando a outra pessoa, send esta tratada de forma desigual e injusta.
Já listamos nossas certezas e dúvidas...
Fizemos o mapa conceitual...
Mas ainda tenho dúvidas de como seguirá este trabalho.


Até porquê trabalhar com projetos sempre gerou dúvidas:
A proposta do projeto deve partir dos alunos?
A professora pode propor um projeto?
E quando a professora propõe: é um projeto, ou um trabalho feito a partir de um tema gerador?

5 de set. de 2008

Avaliando minha prática

Este curso sempre nos possibilita uma reflexão sobre nossa prática.
O primeiro módulo da interdisciplina me proporcionou esse momento, como se percebe nas postagens anteriores.
Analisando estes primeiros nove meses de trabalho, e relacionando com a proposta de gestão democrática, fiquei pensando:
O que foi feito em prol da participação democrática?



Que momentos foram oportunizados a comunidade escolar para discussão de problemáticas da escola?
De que forma os pais são estimulados a virem a escola, sem terem que ouvir apenas reclamações dos filhos?
O que os professores, alunos, pais e funcionários entendem por participação democrática?
Há o desejo de participar?
Quem toma a maior parte das decisões?
Há democracia dentro da sala-de-aula? Dentro da escola?

3 de set. de 2008

Gestão democrática

Na última aula presencial cochichava com uma colega da escola, sobre Gestão Democrática.
Ela me questionou se na nossa escola havia esse tipo de gestão.
Custei a responder, porque parece que se a resposta for contrária "não pegaria mutio bem". A gente acaba afirmando viver numa gestão democrática, mas se formos analisar bem a fundo, percebemos que não. E isso não é culpa apenas da equipe diretiva, mas de toda uma cultura já incorporada por toda comunidade escolar.

Acredito que estamos num caminho, onde já há a abertura para a escolha das equipes diretivas, há reuniões onde decisões possam ser tomadas em grupo (mas ainda no grupo de professores), há a participação do CPM e Grêmio Estudantil.

Mas ainda é preciso que as decisões tomadas, mesmo que ainda no grupo de professores, partam da necessidade do todo, e não apenas da visão do próprio umbigo, como infelizmente acontece.

A gestão democrática caracteriza-se pelas relações democráticas dentro da escola, onde a participação de todos, pais, alunos, professores e funcionários deve ser oportunizada, sem condicionar a hierarquia, ou grau de importância. Por isso que o acesso da comunidade escolar às decisões na gestão da escola é fundamental. Quando a participação é de todos, as decisões tomadas favorecem a todos, partindo da real necessidade, ou seja, não há disparidade entre as decisões e a realidade social da escola.

Esse processo, embora tenha iniciado em 1980 a partir de todo contexto histórico aberto a democracia, não é fácil de ser implantado e aceito pelos indivíduos. Durante muito tempo fomos acostumados a acatar ou tomar decisões, o exercício de discutir e compartilhar decisões dentro da escola ainda é uma experiência nova.

28 de ago. de 2008

Desabafo... Esperança...

Gostei muito da última aula presencial, em que as interdisciplina Gestão e Organização do Ensino Fundamental se apresentaram.

Este ano experimento um outro lado do trabalho escolar: a gestão!
E essa semana, em especial, foi bastante difícil lidar com algumas questões que são inerentes ao cargo que ocupo no momento.

Espero muito,....mas muito mesmo... que estas interdisciplinas, pricipalmente Gestão, contribuam no meu trabalho: tirando dúvidas, me fazendo lançar outro olhar para coisas que não vejo solução, motivando a buscar alternativas com o grupo de trabalho,...


Estar desse lado (supervisão) não é uma tarefa muito fácil...
falta de professores
professores que faltam
violência nas brincadeiras, na fala, no gesto
crianças que não respeitam
família que nada assume
pais que nada toleram
...


Ufa!!!

...

Ainda bem que essa semana encerra hoje... Foi muito exaustiva!
Tanta coisa pra resolver, e parece que as soluções somem!

23 de ago. de 2008

Projetos de Aprendizagem

22 de ago. de 2008

“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi,
o tipo de casa em que morei,

quanto tinha depositado no banco,
nem que roupas vesti.

Mas o mundo pode ser um pouco melhor
porque eu fui importante na vida de uma criança.”


(autor desconhecido)

18 de ago. de 2008

Ser adulto...

É muito mais fácil refletir sobre infâncias, criança, alunos,...que explicar sobre ser adulto. Essa reflexão requer um pouco de auto análise, olhar para si, e então descrever o que é ser adulto,... partir de experiências pessoais, positivas ou não...

Percebo que antigamente a vida adulta era marcada pela iniciação sexual, ou a maioridade, ou a independência financeira. As novas concepções de juventude, cultura, e principalmente as questões econômicas de hoje em dia fazem mudar de opinião. Cada vez é mais comum o número de adolescentes acima de 25 anos, e assim, a idade deixa de ser um referencial para o início da vida adulta; a iniciação cada vez mais precoce na vida sexual acaba descaracterizando o indivíduo como adulto; e o alto custo de vida, faz com que mais jovens/adultos sejam ainda dependentes da família.

Hoje em dia uma pessoa se torna adulta quando é capaz de assumir suas responsabilidades com maturidade; quando necessita fazer escolhas sensatas, deixando de lado o egocentrismo.
O adulto aprende a apartir dos seus desejos, e suas experiências, tanto positivas quanto negativas.

Quando se é criança ou adolescente, não se vê hora de chegar a vida adulta, e quando esta chega, ...dá uma saudade da infância!!!

Leiam: Será bom negócio ser adulto?

11 de ago. de 2008

Tempo, tempo, tempo... será que vamos nos entender?

O tempo voa...
Por isso é preciso planejar...
*
A primeira tarefa do semestre, apesar de simples me surpreendeu:
organizar atividades de rotina numa tabela:

Bom, depois que construí rapidamente a minha, passeei por outros "wikis" para espiar... Comparando com a minha "tabela" me dei conta que não tenho compromissos diários (cuidar de filhos, casa, fazer supermercado, ...) como muitas de minhas colegas... Minha rotina se resume a trabalho e casa, e sem muitas obrigações em casa,... Já que ainda sou solteira e não tenho filhos.
Está mais do que na hora de me organizar melhor no tempo... Pois esse ano ainda diminui a carga horária na escola. Além disso, preciso pensar atividades, ocupações, para mim! Antes jogava volei, fazia aulas de dança... Fora o sedentarismo, a falta de uma atividade me faz deixar-me de lado,...e isso não é bom!!!
~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
Percebi a diferença do semestre passado para outros anteriores: trabalhando menos horas, mas com mais responsabilidades em função do cargo, aumentaram a qualidade de realização das atividades do PEAD.
Neste semestre que está iniciando, pretendo continuar dedicando mais tempo para a realização dos trabalhos.

9 de jul. de 2008

Apresentação do Portfólio de Aprendizagem

26 de jun. de 2008

Síntese do Porfólio de Aprendizagem


22 de jun. de 2008

Espaço e Tempo


A construção dos conceitos de espaço e tempo é bastante complexo, por isso é importante que ao trabalhar esses temas em sala de aula seja de forma interdisciplinar. A interdisciplinaridade acaba com a visão fragmentada do conhecimento, estabelecendo articulação e coerência no processo de ensino-aprendizagem. Cada disciplina contribui na compreensão dos conceitos de espaço e tempo: na visão da matemática, relacionando às medidas, e os estudos sociais ajudando a compreender a realidade que se vive, a partir de cada contexto, espaço geográfico e fatos históricos.

13 de jun. de 2008

´Tempo, tempo,...

Tempo é a grande preocupação dos nossos tempos...
Inventa-se máquinas e instrumentos que fazem parar o tempo, eternizando momentos, imagens no papel, no computador,... Mas de que vale a foto, sem a importância do fato, da história que está nos personagens?

Inventa-se cremes, poções, para que o tempo não deixe suas marcas no rosto, no cabelo, no corpo,... Mas a história escrita no corpo de cada um não tem como apagar...
Na escola, a aprendizagem também acaba sendo medida pelo tempo:
200 dias letivos e 800 horas para que o aluno atinja os objetivos da série...
E onde fica aquela história de se "respeitar o tempo de cada um"?

E é na escola, também que se ensina sobre o tempo:
a história de outros tempos...
a medida do tempo...
os tempos verbais...
o que vem antes, e depois,...
a linha do tempo...
tempo,
tempo,
tempo,
...
Às vezes temos dificuldades em lidar com o tempo...
Imagine uma criança!!!
Uma hora de brincadeira, e uma hora de realização de atividades menos prazerosas tem significados diferentes para a criança:
O tempo vivido é diferente do tempo contado...

24 de mai. de 2008

http://www.apena.rcts.pt/aproximar/matematica/crmatematica1.htm
http://www.atividadeseducativas.com.br/

Espaço e Forma (atividade 4)

Não consegui publicar imagens no meu wiki,
por isso resolvi postar a atividade 4 Espaço e Forma aqui no blog:
Sinceramente achei bem complicada a realização desta atividade. Este é um assunto que pouco tivemos contato na época em que estudamos, e com nossos alunos, trabalhamos apenaso básico. Não avançamos no conteúdo, e/ou não desafiamos mais nossos alunos por falta de conhecimento, não sabemos ao certo como lidar com esse tipo de material.


Já reconhecendo minhas dificuldades dessa parte da matemática montei uma figura bem simples, com receio de não dar conta as próximas solicitações:

Observação

Competência importantíssima para realizar o próximo passo. Lembrar da figura construída, e tentar representá-la na grade isométrica foi bem difícil. Precisava olhar toda hora no paint a figura inicial. Até achei melhor imprimir a imagem e deixá-la ao lado, para representar melhor.

Usar a outra grade foi muito mais simples.
A primeira vista acho quase impossível realizar este tipo de exercício com alunos do 1º ano. Mas é possível utilizando material concreto (blocos lógicos) e atividades que exercitem a observação nos detalhes.




19 de mai. de 2008

Espaço e tempo

Fiz a minha linha do tempo, relacionado com a escola!
Vejam só:
tanto tempo na escola e ainda tenho dificuldades de lidar com algumas situações!
(As incertezas!!!)
Na verdade essa era uma proposta da interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais.

Mas fiquei pensando... Não foi uma tarefa muito fácil fazer essa retrospectivas... Queria acrescentar fatos marcantes, ou seja da infância ou adolescência estudantil, e não conseguia lembrar... Será que é a idade que me faz esquecer, ou a mesmice das aulas? lembro de algumas situações que envolvem colegas, brincadeiras... mas não me recordo de algum tipo de trabalho em grupo, com envolvimento do professor e da turma...

E que tipo de lembranças, marcas estou deixando para os meus alunos?

Quanto a proposta de Estudos Sociais...

Li a tarefa a ser feita, e logo realizei com uma turma. Mas não alcancei os objetivos propostos. Depois de ler os textos, me dei conta que a atividade que estava propondo não estava de acordo com o nível daqueles alunos, com aquela idade, por isso o insucesso. Acabei entregando com atraso porque tive dificuldade em realizar, pois comecei da forma errada, ou me lhor, comecei de outra forma.

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.

14 de mai. de 2008

Incertezas...

A professora Cíntia apresentou alguns livros... Entre eles o livro de Morin: "Os sete saberes ncessários à educação do futuro"... Comecei a ler os primeiros parágrafos... Muito interessante... Fiquei com vontade de ler todo o livro!

Mas pensando sobre as incertezas...
São as nossas incertezas que nos movem a buscar o diferente, o conhecimento, as respostas,...
Mas nem sempre estamos dispostos a assumir nossas incertezas, porque durante muito tempo nos acostumamos com a idéia de que o professor sabia de tudo, dono do conhecimento,... E hoje em dia já não é mais assim... Mesm0 trabalhando por anos numa mesma série, cada turma é uma turma... E as certezas que construímos num ano, já serão diferentes num próximo ano!

Na minha escola, vejo colegas desmotivadas com o trabalho! Justificam que tudo que é trazido para a sala de aula não atrai os alunos, não os desafia,...e assim por diante. Percebo que essas profes ainda não assumiram as suas incertezas... Pois durante anos usavam a mesma fórmula (metodologia), e agora não dá certo! É preciso assumir as incertezas para avançar no processo!

Bom...

Ainda pretendo ler o livro de Morin para compreender melhor o que ele escreve sobre incertezas... Talvez não tenha nada a ver com o que eu escrevi,....Mas quando li alguns parágrafos muitas idéias vieram na minha cabeça!

Pesquisando na internet sobre o tema... Encontrei um texto, e o trecho abaixo me chamou atenção:

Educar é uma atividade voltada para o futuro. E o futuro nos parece cada vez mais marcado pela força do inesperado. A tarefa educativa, longe dos holofotes da certeza, é preparar para a consciência da certeza inevitável e, conseqüentemente, para a competência solidária em lidar com o imprevisível. Importa aprender a enfrentar com alegria a aventura de conhecer tendo a certeza da incerteza, como guia, como lanterna na mão em plena luz do dia.

12 de mai. de 2008

A matemática do dia-a-dia...

Recebi os comentários do meu Plano de Estudos... Muito bom!

Minha proposta contempla minhas dúvidas de professora alfabetizadora com relação a matemática.

Semana passada compartilhei minhas idéias com as outras professoras do 2º ano, e constatei (o que já havia previsto!) que esta dificuldade não era só minha!

A exigência que os alunos saiam da série lendo e escrevendo alfabeticamente, nos faz deixar um pouco de lado conceitos importantes a serem trabalhados. Até desenvolvemos a matemática, em sala-de-aula, mas não da forma que deveria ser. Acabamos atropelando etapas importantes dessa construção!

Como atividade prevista no Plano de Estudos, tivemos a oportunidade de ler e reavaliar o objetivo geral da série, que em nenhuma parte contemplava o desenvolvimento lógico matemático. Conseguimos reescrever o objetivo geral acrescentando a matemática. Percebemos que é preciso revisar o Plano de Estudos do 1º ano, no que se refere também a matemática.

Foi interessante a discussão... saíram algumas dúvidas que ficamos de estudar melhor, principalmente sobre o uso do material concreto (quando usar, o que realmente é o uso do concreto, apenas manipulação de objetos?)

Pesquisei um pouco sobre o uso do material concreto:Nova Escola

30 de abr. de 2008

Plano Individual de Estudos (parte 2)


“A Matemática do Cotidiano”


Justificativa
Minha experiência como professora de alfabetização comprova que há uma preocupação muito maior com o processo de aquisição da leitura, do que com a construção do número. Pelo menos é o que acontece onde trabalho, pois costumamos planejar coletivamente as atividades, e não me recordo de situações onde o tema da discussão fosse a matemática.

Ao estimular o aluno a construir palavras e produzir textos, é utilizado diverso recursos, e com a matemática não acontece assim. Os alunos nesta faixa de idade precisam do uso do material concreto, dos jogos, da ludicidade que os fazem pensar, realizar cálculos mentais, desenvolver o raciocínio lógico. Mesmo alunos com 6 ou 7 anos, já têm experiências e vivências com os números, é preciso valorizar, reconhecer e desenvolver este conhecimento que as crianças já trazem de casa.

Sabemos disso na teoria. Porque é tão difícil colocar em prática? Falta de planejamento, conhecimento? Por que chamam a matemática como o bicho de 7 cabeças, quando o aluno chega ás séries finais? Será que, nós professoras das séries iniciais, temos alguma parcela de culpa?

São muitos questionamentos, ainda sem respostas. Esse tema me intriga bastante. Também tenho um pouco de dificuldades de lidar com a matemática. Sabemos que nós professores, acabamos planejando também a partir de nossas experiências: se gostamos mais de uma disciplina, nos dedicamos mais. Se apresentamos certa dificuldade em outra disciplina, a deixamos de lado.

Proposta


Esse ano não sou professora titular. Por isso, me proponho, além de aplicar as atividades numa turma de 2º ano, compartilhar com minhas colegas este conhecimento, para que possam se sentir estimuladas a reavaliar sua prática, no que diz respeito ao valor dado a matemática no processo de alfabetização e letramento.



Ponto de Partida

Capítulo da Interdisciplina “A representação do Mundo pela Matemática”, que trata sobre os Números e Operações;
Estudo do Plano de Estudos e Plano de Trabalho das turmas do 2º ano;
Leitura e discussão do PCN/Matemática;
Pesquisa de textos que tratam de alfabetização e matemática;

Sites para pesquisa

http://alfabetizacaomatematica.weblogger.terra.com.br/index.htm
http://www.somatematica.com.br/
http://www.reniza.com/matematica/

29 de abr. de 2008

Construção do Plano de Estudos

Dia 23/04 recebi os comentários do meu trabalho!
Não está bom, segundo o professor, preciso planejar "coisas diferentes", o que eu escrevi faz parte da minha obrigação de aluna do PEAD!
Veja só!
Estou reescrevendo meu plano de estudos... Mas vou deixar postado essa primeira produção! Particularmente, eu gostei dela!

26 de abr. de 2008

Reflexão sobre a apresentação do Portfólio (semestre passado)


Sem antes ser solicitado essa atividade, já havia analisado a apresentação:






Recebi um comentário da Maxi, questionando quanto uma "fala", acho importante explicar melhor:


"Quanto ao post sobre a ATIVIDADE 01 solicitada pelo SI (da reflexão da apresentação do teu portfolio no semestre passado), gostaria de saber a que exatamente te referes quando mencionas uma necessidade maior de interação. Gostaria de saber mais também sobre essa experiencia para ti! Poderias refletir sobre isso em um novo post? "


BOM...


Quando penso que deva haver uma maior interação, me refiro a discussão em grupo, ... Nas últimas apresentações, sempre que alguma colega apresentava, comentávamos o trabalho no tempo determinado. Mas parece que esse tempo é sempre pouco, controlado.

Compreendo que a demanda é grande, e é necessário uma organização quanto ao tempo. Mas penso que pudesse ser organizado uma forma para que as alunas pudessem discutir, conversar, contar experiências,...

Era a isso que me referia!

21 de abr. de 2008

Plano Individual de Estudos









Desde que iniciou nosso curso apresento certa dificuldade em me organizar o tempo. Tenho o péssimo costume de deixar para depois o que poderia ter feito antes, com mais tempo e dedicação. Isso não acontece apenas quanto a entrega dos trabalhos, mas em outros setores da minha vida. Em outros momentos de reflexão da minha caminhada discente, tenho relatado essa minha dificuldade, e que nos últimos semestres tem melhorado bastante.

Numa aula presencial do ano passado, a tutora Denise Severo fez um comentário muito importante para mi: relacionando minhas produções e prazos de entrega. Desde então, envergonhada, ou estimulada por essa fala, tenho me comprometido ainda mais com o curso, com minhas aprendizagens, enfim, comigo mesma.

Ainda me sinto desafiada a melhorar ainda mais. Principalmente porque esse ano assumi a supervisão da escola que trabalho. E nesta nova função também vou precisar dar conta dos prazos, porque muitas outras pessoas também dependem de mim. Preciso estar sempre estudando para poder interferir, colaborar e construir novas estratégias com o grupo de professores, confrontando teoria e prática. Além de todas as funções da supervisão, acredito que é minha função estimular, incentivar, inovar, comprometer-se com o trabalho do grupo em prol de uma educação de qualidade.

Percebo que estou numa fase da minha profissional muito importante e delicada.

Em outro momento, escrevia no nosso primeiro blog, que queria muito que todas minhas colegas da escola fizessem parte deste curso, pela oportunidade de aprender, refletir e rever a prática. Parece que de alguma forma sou responsável por esse elo: trazer para a escola as discussões, os temas, e principalmente o entusiasmo.

Partindo disso, meu Plano Individual de Estudos terá como objetivo principal qualificar meu trabalho como coordenadora pedagógica, a fim de vencer os desafios do trabalho coletivo.

As estratégias para a conquista dos meus objetivos:

***Aprimoramento dos trabalhos entregues, me comprometendo com os prazos. Mas necessito que seja avaliado criteriosamente, não apenas considerando se realizei ou não o que foi solicitado, mas analisado de forma que a produção seja mais elaborada, melhor.

***Planejamento, organização do tempo;

***Trazer para o grupo de professores da minha escola algumas das discussões das interdisciplinas;

***Busca de informação de leituras, cursos, sites, oficinas com professores, tutores e colegas sobre coordenação pedagógica, e demais assuntos relacionados à educação.

Estas propostas de trabalho se iniciam ainda este mês, e vão até o final do ano.

Para avaliação no decorrer deste período, será considerado as postagens no Portfólio de Aprendizagens (evidências).

19 de abr. de 2008

Na aula presencial, quando a professora lançou a proposta de desenhar, não percebi o sentido, e confesso que logo pensei: "Que perda de tempo!". Sem compreender a proposta fica complicado. No dia achei bastante interessante, mas foi depois das leituras que pude compreender melhor.
Realizei a atividade com minha família.
Além de ser divertido vê-los desenhando, foi interessante perceber a satisfação deles em poder colaborar com meus estudos.
Os desenhos representados não diferem de muitos que nossos alunos poderiam fazer, e as semelhanças e dificuldades entre eles são bem parecidas com as que surgiram entre nossos desenhos, alunas do curso. O coração, a árvore, o pé e o planeta tiveram representações quase idênticas. O átomo (alguns não sabiam o que significava), o micróbio e a energia receberam representações muito distintas. Na análise dos desenhos prontos, questionei sobre as dificuldades e facilidades de representação. Em geral, argumentavam o fato de nunca terem ouvido falar, ou visto algumas imagens, por isso era difícil representar.



O grupo que propus a atividade não tem mais acesso a escola, ou livros didáticos, dificilmente lê revista que contenham estes assuntos, não tem acesso a Internet. A fonte de informação é a televisão, jornal, e outdoors, cartazes, propagandas nas ruas. Longe da escola, mas dentro de uma cultura fortemente construída pela mídia.
De acordo com Marisse basso Amaral,
“a formação de nossas identidades, bem como os processos de relações que estabelecemos com o mundo social e natural, se dão, cada vez mais, para além dos muros escolares. Tal constatação remete para a importância de se promoverem discussões sobre estratégias , ou talvez, sobre uma pedagogia que possa lidar de outra forma com as novas perspectivas e as novas tecnologias multimídias de aquisição de saberes sobre o mundo.”
Mais uma vez podemos constatar que a escola é apenas um dos espaços que se produz e constroem aprendizagens. As relações estabelecidas longe do espaço escolar não são mais importantes quanto as que se estabelecem no cotidiano. As aprendizagens no campo das ciências se dão em toda parte, com ou sem intenções subjetivas.

1 de abr. de 2008

Experiência...

Ontem, meu aníversário...
E hoje completo 12 anos de profissão...
E na mesma escola!!!

Parece que foi ontem que chegava na escola às duas da tarde, embaixo de um sol fortíssimo, cansada de tanto dar voltas no ônibus da Central e caminhar procurando a escola...

E além disso, depois de conversar com a direção, fui levada direto para a sala de aula para assumir a turma,... assim,... sem nenhum planejamento!!!

Agora, imaginem como era a turma para ser entregue a professora titular desta forma!!!
Uma primeira série, com alunos multi repetentes, idade avançada, muitos problemas de indisciplina e aprendizagem...

Agora quando eu lembro, dá vontade de rir... Mas há 12 anos atrás chorava,...e muito!!!
Pensava até que não era capaz de exercer o magistério!!!

Veja só!!!
No começo foi bem difícil...

Mas depois a gente vai aprendendo com os erros, acertos, conselhos, leituras, dicas, palestras, com os colegas, com os alunos...
A gente não pára de aprender,...
essa é a verdade!!!
O importante é estar disposto, aberto às novas aprendizagens...
Independente da idade que se tem, e da experiência já adquirida!
E sobre isso este curso muito nos ensina:
sempre é tempo de aprender, e o que já sabemos nos ajuda a construir outros saberes!

30 de mar. de 2008

Estudando, estudando,...

Seminário Integrador IV
Representação do Mundo pela Matemática
Representação do Mundo pelas Ciências Naturais
Representação do Mundo pelos Estudos Sociais

Estas são as disciplinas deste semestre... Pela primeira aula já podemos ter uma noção de como será o semestre e sob qual perspectiva iremos estudar: ou seja através da ludicidade, ou da relação de fatos (sociais ou científicos) do dia-a-dia.

Já sabemos que a realidade do aluno é o primordial para o início de qualquer trabalho. Essa preocupação também houve com nossos professores: as discussões surgem a partir do que pensamos e cremos sobre determinados assuntos.

Percebi isso nas interdisciplinas de Estudos Sociais, quando tivemos que trazer materiais diversos (livro didático, fotos, PPP, atividades,...) para pensar o que relamente é Estudos Sociais, e na interdisciplina de Ciências, que tivemos que representar palavras através de desenhos.

Não pude participar da aula presencial de Matemática. Mas ao realizar as atividades e visitar a página construída pela interdisciplina, tive a oportunidade de brincar, e fui construindo os conceitos "novos" aos poucos, aliando o jogo ao conhecimento que já tinha.

25 de mar. de 2008

Reflexão...

Mais um semestre iniciando...
Interessante a proposta da interdisciplina Seminário Integrador IV: refletir sobre o portfólio de aprendizagens, bem como a sua apresentação! Já havia postado
no outro blog minha impressão sobre a apresentação. Neste aqui, também!

Tranquilidade...

...assim resumo a última apresentação. Iniciamos o semestre com dúvidas quanto a que publicar no Portfólio de Aprendizagens. Evidência e argumento ora se confundiam, e parecia que cada um que explicava, aumentava a confusão. Aos poucos as dúvidas foram sendo esclarecidas, e ao final do ano ficou fácil organizar o trabalho.

Tive a impressão que minhas colegas estavam muito mais seguras e calmas para falar com propriedade de suas vivências. Percebi uma preocupação maior com o "conteúdo", com a fala, do que propriamente com os slides a serem apresentados.
Penso que também seja importante criar oportunidades para a interação... O tempo é curto, e nem sempre pode-se comentar alguma fala, ou iniciar uma discussão ou partilhar alguma experiência realacionada ao relato da colega em função do curto tempo que temos para apresentar.

A cada semestre um desafio a ser alcançado...

Ahhh!!

Fiquei muito contente em saber que iremos continuar trabalhando com o blog! Gosto tanto, que além de tentar mantê-los atualizados, construí (com a ajuda da minha colega Marta) um blog para a minha escola!

Espiem lá!

Portfólio de Aprendizagens

O Portfólio de Aprendizagens documenta o seu percurso pessoal de aprendizagens durante o Eixo e o Curso. É com base nesses registros que você construirá as reflexões-sínteses e a apresentação oral para o Workshop de Avaliação. O registro sistemático qualifica, facilita e agiliza o trabalho de auto-avaliação e avaliação das aprendizagens.

As postagens favorecem a avaliação e para isso acontecer elas devem ser densas em conteúdo e análise. Lembrem que as postagens serão importantes se elas contemplarem argumentação forte e evidências concretas, buscadas na vida profissional, pessoal ou estudantil.


(Equipe do Seminário Integrador.)