Tenho lido muito sobre esse assunto a fim de formar minha opinião a respeito da validade desse sistema.
Já me inscrevi em dois concursos públicos optando pela reserva de vagas para afro descedentes. Na ocasião, optei, pensando nas maiores chances que teria.
Ao ser chamada no município de Porto Alegre, participei de uma reunião com mais professores cotistas e representantes da prefeitura, para discutir a posição do negro no nosso país, e a nossa função, como educadores, em problematizar estas questões em sala de aula.
Em São Leopoldo, no último concurso para o magistério municipal, também optei pelas cotas. Ao ser chamada, enquanto fazia exames e apresentava documentos, o Tribunal de Contas determinou que todos concursados por esse sistema não assumissem. Como eu tinha ficado em 6º lugar na classificação geral, assinei um documento abdicando a opção das cotas para poder assumir. Outros colegas tiveram que entrar com liminar para poder assumir, pois alguns tinham até largado empregos quando foram chamados.