Esta atividade foi reescrita conforme solicitação da tutora, que fez o seguinte comentário:
"adorei este ensaio de mosaico de fotos belíssimas.As informações sobre a sua descendências poderiam ter mais detalhes,como a sua formação étnica.Aguardo uma complementação.Bjs. "
Como eu me vejo
Filha, neta e bisneta de família negra,
Carrego comigo a herança marcada
Na pele, no cabelo, nos traços do rosto,
Na cultura, nos costumes.
Contam os mais velhos que antes tudo era difícil:
A conquista da confiança, os estudos, o trabalho, a sobrevivência.
Talvez por isso, a aposta e o incentivo nos meus estudos.
Toda minha família cultua a religiosidade africana,
Estudante de “escola de irmãs”
Aprendi desde cedo que o importante
Eram os 10 mandamentos,
A missa aos domingos,
Os 7 sacramentos.
E que o resto não prestava!
Hoje tenho uma percepção diferente:
Independente da crença,
É preciso conhecer e valorizar toda a história e toda cultura.
Meu sobrenome não conta minha origem como o de tantos outros:
Diz minha avó que ele foi roubado, copiado pelo meu bisavô.
Tenho muitos planos,
Sonho alto, tiro os pés do chão,
Penso, reflito,e consigo encostar a ponta do pé de novo
Espuleta, criança aos 33
Minha pele escura não deixa transparecer a idade,
Cabelo quimicamente menos enrolado,
Nariz chato,
Canela grossa (diziam os mais velhos: preguiçosa!)
Não uso brinco, pulseira, colar, maquiagem
Outras características me fazem ser mulher:
Vaidade, sinceridade, lealdade
Filha única, de pais separados
Parecida fisicamente com meu pai,
Temperamento da minha mãe
Amiga, companheira, parceira
Gosto de movimento, corpo, dança, expressão, arte
Persistente para umas coisas
E preguiçosa para outras
Alegre, sorridente, feliz da vida
O sorriso mostra isso!
Ao mesmo tempo
Cansada,
De saco cheio para a mesmice
As olheiras mostram isso!
Esperançosa com o futuro: filhos, formatura, felicidade!
Olhar para dentro não é uma tarefa muito fácil, por mais simples que seja a observação!
Carrego comigo a herança marcada
Na pele, no cabelo, nos traços do rosto,
Na cultura, nos costumes.
Contam os mais velhos que antes tudo era difícil:
A conquista da confiança, os estudos, o trabalho, a sobrevivência.
Talvez por isso, a aposta e o incentivo nos meus estudos.
Toda minha família cultua a religiosidade africana,
Estudante de “escola de irmãs”
Aprendi desde cedo que o importante
Eram os 10 mandamentos,
A missa aos domingos,
Os 7 sacramentos.
E que o resto não prestava!
Hoje tenho uma percepção diferente:
Independente da crença,
É preciso conhecer e valorizar toda a história e toda cultura.
Meu sobrenome não conta minha origem como o de tantos outros:
Diz minha avó que ele foi roubado, copiado pelo meu bisavô.
Tenho muitos planos,
Sonho alto, tiro os pés do chão,
Penso, reflito,e consigo encostar a ponta do pé de novo
Espuleta, criança aos 33
Minha pele escura não deixa transparecer a idade,
Cabelo quimicamente menos enrolado,
Nariz chato,
Canela grossa (diziam os mais velhos: preguiçosa!)
Não uso brinco, pulseira, colar, maquiagem
Outras características me fazem ser mulher:
Vaidade, sinceridade, lealdade
Filha única, de pais separados
Parecida fisicamente com meu pai,
Temperamento da minha mãe
Amiga, companheira, parceira
Gosto de movimento, corpo, dança, expressão, arte
Persistente para umas coisas
E preguiçosa para outras
Alegre, sorridente, feliz da vida
O sorriso mostra isso!
Ao mesmo tempo
Cansada,
De saco cheio para a mesmice
As olheiras mostram isso!
Esperançosa com o futuro: filhos, formatura, felicidade!
Olhar para dentro não é uma tarefa muito fácil, por mais simples que seja a observação!