A sociedade brasileira é formada por diferentes grupos étnicos. A diversidade presente na sala de aula é um recorte da nossa sociedade, formada por diferentes culturas e grupos étnicos.
A escola é mais um espaço sociocultural, em que se estabelecem diferentes relações, por isso é mais do que urgente a necessidade de discutir como se dá o respeito e a valorização dessas diferenças que "invadem” nossa sala-de-aula.
Ao longo da história do Brasil o negro foi marcado pela discriminação e racismo, tendo seus direitos desrespeitados. A cultura racista presente na sociedade, chega às salas de aula causando embaraços, constrangimento e baixa estima em alunos negros.
Pois muitas vezes são discriminados por terem a pele mais escura, o cabelo mais crespo, são chamados por apelidos pejorativos, não se identificam com personagens da literatura infantil, nem com as bonecas que estão na sala.
O problema racial no cotidiano escolar revela um Brasil que ainda é racista e preconceituoso.
Pensando nisso, tenho feito um esforço grande para adquirir livros que apresentem personagens negros.
Este tipo de literatura ainda não é muito comum, as crianças se surpreendem, pois é diferente. Estão acostumados com fadas brancas, princesas loiras, meninas com pele clara.
As imagens que ilustram esta postagem são as capas dos livros que utilizei com meus alunos da Educação Infantil. Faz algum tempo que tenho me preocupado com essa questão, e tenho pesquisado tal literatura. Não é muito fácil de encontrar. E quando encontra-se, são caros, mas é um investimento que vale a pena.
Entre todos livros apresentados, eles só conheciam a história Menina Bonita do Laço de Fita, e mesmo já conhecendo a história contei mais do que uma vez, e ainda assistiram ao desenho da história do Projeto A Cor da Cultura.
Sempre gostei muito de trabalhar com contação de história, acredito que através de personagens fictícios, conflitos, histórias felizes e tristes, nossos alunos possam desenvolver-se e aprender, além da moral da história, a resolver situações do dia-a-dia, pois fazem relações, comparam, e desejam finais como os das história que ouvem.
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