Durante 9 semanas desenvolvi no Estágio Curricular o Projeto: Viva as Diferenças, que tinha como objetivo
Conhecer e valorizar, através da ludicidade, a história e cultura afro brasileira.
Nesse período, foram feitas inúmeras atividades envolvendo os temas DIVERSIDADE e CONTRIBUIÇÕES DOS NEGROS NA NOSSA CULTURA.
Percebi participação e aprendizagem em todas atividades propostas. Na última semana, os alunos ensaiaram com a professora titular um teatro a partir da história O carteiro chegou, para apresentar na escola. Tal texto envolvia diversos personagens dos contos de fada, entre eles, a Cinderela. A professora titular escolheu os personagens, e a B. (uma menina negra) foi escolhida para ser a Cinderela. Uma outra aluna, também desejando este papel, questionou: ela não pode ser a Cinderela, ela é negra!
Na mesma hora falei que qualquer pessoa poderia interpretar qualquer papel, e que todos tinham direitos iguais. Antes de seguir com meu discurso fiquei pensando: o questionamento da aluna até pode ser cabível, pois por toda sua vida conheceu livros que representam a Cinderela como uma moça bonita, magra e loira; do que adiantou trabalhar essa temática, se ao final das 9 semanas ouvi um comentário preconceituoso? Ops .... será que foi um comentário preconceituoso? Trabalhar a lei 10639 na sala de aula não é tarefa fácil. É muito mais que propor atividades de conhecimento da herança negra na nossa cultura.
É estar atento aos olhares, às falas, aos comentários (com ou sem intenção racista), é interferir de forma objetiva e clara quando o aluno diz que menina bonita precisa ser loira, que cinderela não pode ser negra ou pede um lápis cor de pele. A criança aprende aquilo vive, o preconceito não nasce da criança, mas é uma construção histórica social, passado pelos pais, e demais adultos queela convive.
Conhecer e valorizar, através da ludicidade, a história e cultura afro brasileira.
Nesse período, foram feitas inúmeras atividades envolvendo os temas DIVERSIDADE e CONTRIBUIÇÕES DOS NEGROS NA NOSSA CULTURA.
Percebi participação e aprendizagem em todas atividades propostas. Na última semana, os alunos ensaiaram com a professora titular um teatro a partir da história O carteiro chegou, para apresentar na escola. Tal texto envolvia diversos personagens dos contos de fada, entre eles, a Cinderela. A professora titular escolheu os personagens, e a B. (uma menina negra) foi escolhida para ser a Cinderela. Uma outra aluna, também desejando este papel, questionou: ela não pode ser a Cinderela, ela é negra!
Na mesma hora falei que qualquer pessoa poderia interpretar qualquer papel, e que todos tinham direitos iguais. Antes de seguir com meu discurso fiquei pensando: o questionamento da aluna até pode ser cabível, pois por toda sua vida conheceu livros que representam a Cinderela como uma moça bonita, magra e loira; do que adiantou trabalhar essa temática, se ao final das 9 semanas ouvi um comentário preconceituoso? Ops .... será que foi um comentário preconceituoso? Trabalhar a lei 10639 na sala de aula não é tarefa fácil. É muito mais que propor atividades de conhecimento da herança negra na nossa cultura.
É estar atento aos olhares, às falas, aos comentários (com ou sem intenção racista), é interferir de forma objetiva e clara quando o aluno diz que menina bonita precisa ser loira, que cinderela não pode ser negra ou pede um lápis cor de pele. A criança aprende aquilo vive, o preconceito não nasce da criança, mas é uma construção histórica social, passado pelos pais, e demais adultos queela convive.
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